30 de mai. de 2015

Gigante: Três momentos em que o Taubaté reverteu desvantagem e fez a festa em casa

Superação é marca do Esporte Clube Taubaté em decisões no Joaquinzão

Leandro Oliveira
Taubaté
Burro precisa reverter os 3 a 0 do Votuporanguense, na primeira partida - Bruno Castilho/Divulgação
Cada partida de futebol guarda um capítulo exclusivo. A cada temporada, novos episódios e a cada episódio, novas emoções. Ao longo dos pouco mais de 100 anos de existência, o Taubaté precisou se superar inúmeras vezes para conseguir superar os adversários dentro de campo. Os 3 a 0 do Votuporanguense na primeira partida da decisão da Série A-3 mostraram que o rival alvinegro tem força e merece respeito. Mas, ao longo dos anos, o Taubaté mostrou que decidir em casa é um convite para uma nova superação.

O Na Gaveta Esportes selecionou três momentos em que o Burro da Central entrou em campo precisando reverter um placar desfavorável dentro de casa e teve êxito.


1942 - Massacre, milagre e memória

No longínquo ano de 1942, o Taubaté disputava o Campeonato do Interior de São Paulo. Depois de se sair bem nas quatro fases iniciais, o Burro da Central, até então invicto, pegou a Lusitana de Bauru na decisão. No primeiro jogo, em 1° de novembro, o time bauruense surpreendeu e marcou 4 a 0. Mas, no jogo de volta o Taubaté fez valer a fama de 'Gigante do Vale' e goleou por 7 a 0, levantando seu terceiro caneco de campeão do interior.


2003 - Um susto no caminho

No ano de 2003, o Taubaté também disputava a Série A-3, assim como neste ano. O Burro da Central fez uma boa primeira fase e ao fim de todo o torneio, selou seu retorno à A-2 e comemorou o título. Mas, antes de chegar na decisão, o time precisou reverter um placar desfavorável na semifinal.
Contra o Sertãozinho e fora de casa, o Taubaté perdeu a primeira partida por 1 a 0. Mas, no Joaquinzão, o Burro fez 3 a 2, e como tinha melhor campanha que o rival na primeira fase, se classificou para a decisão. Na final, o time não deu sopa para o azar e venceu o Araçatuba dentro e fora de casa, por 2 a 0 e 3 a 1.

2009 - Gigante, goleador, Gilsinho

Que o futebol é um esporte emocionante e apaixonante, todos sabem. Mas em 2009 o torcedor do Esporte Clube Taubaté precisou testar a saúde do coração de uma maneira quase que exclusiva. Contra o Palestra, também em casa, o Burro da Central precisava vencer e torcer pelo tropeço do Desportivo Brasil, que jogava no mesmo horário contra o Red Bull. Detalhe: o time ainda tinha que tirar uma diferença de três gols para ganhar do DB no critério de gols marcados.
A partida teve de tudo. Pênalti desperdiçado pelo Taubaté, gol do time rival abrindo o placar, pênalti convertido pelo Burro da Central, empate, virada, confusão e a marca de Gilsinho, que marcou duas vezes, sendo a última aos 54 minutos do segundo tempo, selando definitivamente o acesso.

Ao longo de sua história, o Taubaté renasceu diversas vezes. Reverter placares difíceis ou, impossíveis, é missão que o Burro da Central conhece bem. A química das decisões no estádio Joaquim de Moraes Filho e o casamento entre o time e a torcida são fatores que pesam para a partida de domingo. Sendo assim, os 3 a 0 contra do primeiro jogo formam um tempero diferente para esse prato imprevisível do dia 31 de maio.


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