26 de jul. de 2014

Artilheiro do Brasileirão, o joseense Ricardo Goulart diz: "quem sabe um dia eu jogo em São José?"

Homem de referência no ataque do Cruzeiro nasceu em São José dos Campos, jogador nunca defendeu uma equipe da cidade natal, porém, alimenta as esperanças para o futuro

Rodrigo Ribeiro
meon.com.br, São José dos Campos
Goulart cogita: "quem sabe um dia eu jogo em São José?" (Reprodução - Facebook)
O joseense Ricardo Goulart, conhecido carinhosamente pelos amigos da cidade como Gordo, vem se destacando no cenário do futebol brasileiro desde 2010, quando foi vice-campeão paulista pelo Santo André. O jogador também teve passagens marcantes pelo Internacional de Porto Alegre, Goiás e atualmente joga pelo Cruzeiro, onde foi campeão brasileiro em 2013, e é artilheiro da edição atual do Brasileirão, com oito gols.
Assim como os jogadores joseenses Casemiro (Real Madrid), Léo Costa (Vitória), Everton Santos (Figueirense), Diogo Sodré (Coritiba) e Juninho (Los Angeles Galaxy), Goulart também passou pela escolinha de futebol de base do Moreira’s Sport, em São José dos Campos.
Em entrevista ao Meon, Ricardo Goulart fala sobre sua trajetória no futebol e da possibilidade de um dia vestir a camisa da Águia do Vale.
Nascido em São José dos Campos, você nunca jogou profissionalmente por um time da cidade. Então, como foi sua trajetória, do Santo André, onde começou a carreira profissional, até hoje, um dos destaques do atual campeão brasileiro? 
O Santo André foi um clube que me ajudou bastante me deu a oportunidade de jogar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, graças a Deus fiz um bom campeonato e, consequentemente, subi para o profissional, foi quando surgiu o interesse do Internacional de Porto Alegre, um time excelente e uma equipe muito bem estruturada. Depois segui para o Goiás e foi um ano maravilhoso e abençoado, fui muito bem recebido e tive a chance de mostrar meu futebol. Hoje no Cruzeiro me sinto muito bem, em 2013 fizemos uma brilhante campanha e consegui com a ajuda de todos chegar a ser um dos artilheiros da equipe, foi marcante. Esse ano estou focado e quero que 2014 seja melhor, um ano abençoado e que eu possa ficar na história do Cruzeiro. E por onde passei procurei fazer meu trabalho e sai de cabeça erguida, sempre me relacionando bem com todos.

Em 2010, você foi vice-campeão paulista pelo Santo André, de lá foi direto para o Internacional, onde você conquistou o primeiro título profissional. Em sete jogos no campeonato gaúcho foram quatro gols. Por quê você acabou não ficando no elenco? 
Inicialmente foi feito um pré-contrato com o Inter que acabou se estendendo. Depois de muito diálogo, acabei saindo, mais foi muito bom pra minha carreira, o Inter é uma equipe de muita tradição e que somou muito profissionalmente.  Não atuei com frequência pelo time principal mais foi uma experiência e tanto, convivi com jogadores experientes e isso agregou muito para minha carreira! 

No Goiás, em 2012, você foi um das principais peças do time esmeraldino na conquista da série B, inclusive sendo indicado como o craque da competição. Como foi essa experiência na Série B? Ela foi fundamental para seu crescimento profissional?
Com certeza foi um ano onde consegui mostrar para todos que apostaram em meu trabalho, ganhei um voto de confiança e fiz o meu melhor. Tinha a confiança do treinador Enderson Moreira e lá conquistei títulos individuais, fui campeão goiano e subimos o Goiás para a Série A, uma conquista inesquecível. Fico muito feliz pelo título e, principalmente, pelo reconhecimento de melhor da competição, isso sem dúvida vai ficar marcado na minha vida.

E para os torcedores de São José? Ainda há esperança de ver o Ricardo Goulart vestindo as cores da cidade?
[Risos] Eu tenho um sonho de jogar na Europa, seleção e estou adquirindo o máximo de experiência em minha carreira para que eu possa representar bem o time que eu estiver, mas quem sabe um dia eu jogo em São José, não é?

Informação do site www.meon.com.br



Guará não supera ferrolho do São Caetano e empata por 0 a 0

Em casa, Garça troca passes mas cria poucas chances e vê rival comemorar ponto conquistado

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Jogando em casa, o Guaratinguetá não furou a retranca do São Caetano, e deixou o gramado do estádio Dario Rodrigues Leite somando apenas um ponto, após o 0 a 0. Esse foi o terceiro empate da Garça, em Guará, nesta Série C. Com o resultado, o time de Fernando Diniz chega aos 12 pontos e permanece no G-4.

Quando a bola rolou no Dario Rodrigues Leite, o Guará iniciou o estilo característico da equipe, na Série C. Com muitos toques e participação dos 11 jogadores na troca de passes, a Garça tentou envolver o São Caetano, assim como fez com o Juventude na última rodada. Porém, o ferrolho do Azulão durou 90 minutos e o time do Vale do Paraíba não conseguiu ter chances claras de gols. 

No fim, o resultado foi bom para o time do técnico Paulo Roberto, e ruim para Fernando Diniz. "O São Caetano não jogou. Nós tivemos a posse de bola, quase que total, e eles não quiseram se arriscar. Nem conseguiram armar contra-ataques. Isso só mostra que eles não estavam preparados nem para sair e só vieram para se defender", criticou Diniz.

Sem ter espaços para chegar a zaga adversária, o Guará não levou perigo ao gol de Saulo. Diniz assumiu a culpa pelo empate e pela postura da equipe. "O principal culpado pelo resultado sou eu. Não soube articular o time de uma forma que a gente conseguisse superar as dificuldades, a arbitragem e o adversário", afirmou. 

O Guará volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Madureira, no Rio de Janeiro. Até o momento, a Garça é a 4ª colocada do Grupo B com 12 pontos e precisa secar o Juventude, que entra em campo neste domingo, contra o Madureira, e pode ultrapassar o time de Diniz se vencer.

Embalado, Guará recebe o ameaçado São Caetano

Com três vitorias seguidas, Garça mira a quarta diante do Azulão, neste sábado

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá 
Em casa, Guará tenta manter crescimento na Série C (Leandro Oliveira - Na Gaveta Esportes)
Guaratinguetá e São Caetano jogam neste sábado, em Guará, pela Série C do Campeonato Brasileiro. Quarto colocado na competição, a Garça está pela primeira vez no G-4, enquanto o Azulão amarga uma fase ruim e segue na zona de rebaixamento. Apesar dos momentos opostos, Fernando Diniz, treinador tricolor, pede respeito ao adversário.

Com toques refinados e muita posse de bola, o Guará envolveu o Juventude, na última rodada. Questionado se pretende mudar o sistema de jogo, por ser uma partida em casa, Diniz afirmou que manterá. "Eu não procuro mudar a postura. Eu não jogo de acordo com o adversário, mas sim, com as nossas possibilidades".

Atualmente na 9ª posição com apenas quatro pontos, o São Caetano está na zona de rebaixamento da competição. Apesar da má fase do rival, Diniz pede cautela e respeito diante do Azulão. "Analisando o São Caetano, a comissão técnica, o elenco, a história, não condizem com a atual colocação na tabela. Eles jogaram bem, mas não conseguiram os resultados. Ou seja, vamos entrar com respeito mas para fazer nossa parte", finalizou.

Guaratinguetá e São Caetano jogam ás 15h deste sábado, no estádio Dario Rodrigues Leite. Os ingressos para os setores Arquibancada e Arquibancada Visitante custam R$ 20 e R$ 10, meia entrada. No setor Coberto, as entradas saem por R$ 40 e R$ 20 meia.



Orkut Favorites More