2 de abr. de 2015

Rocha vê São José com fôlego para superar o Atibaia fora de casa

Águia do Vale entra em campo neste sábado e zagueiro confia na força e união do elenco, que levaram o time ao G-8

Leandro Oliveira
São José dos Campos
Zagueiro esteve em Guaratinguetá na última segunda-feira e falou sobre a Águia (Leandro Oliveira - Na Gaveta Esportes)
São José e Atibaia jogam neste sábado pela Série A-3 do Campeonato Paulista. O duelo coloca frente a frente dois times que brigam diretamente pela classificação à segunda fase da competição. Com 25 pontos, a Águia é a 6ª, uma posição atrás do Falcão, que tem os mesmos 25 pontos. O zagueiro Rocha acredita que o São José pode vencer a partida, mesmo fora de casa.

Com quatro vitórias seguidas na Série A-3, o São José pode dar um enorme passo para a classificação se conseguir vencer o Atibaia, no Salvador Russani, neste sábado. Para o zagueiro Rocha, um dos líderes do grupo, o time precisa entrar em campo sem temer o adversário. "A gente vai jogar fora de casa, um empate está ótimo. Uma vitória pode ser maravilhoso. Independente do adversário e de onde é, vamos entrar em campo pra vencer. A gente sabe que o Atibaia é um grande adversário".

O defensor ainda afirmou que não vê um time tão distante do outro na competição. Para o zagueiro, a A-3 está fortemente nivelada. "Não vejo nenhuma equipe acima da nossa. Não consigo ver alguém indo muito melhor que outro time. O Atibaia também não um time melhor que o nosso, porque se fosse, estaria lá em cima com 40 pontos, e não no mesmo bolo que a gente".

Sobre a sequência positiva e chegada ao G-8, Rocha atribuiu a união do elenco e comissão técnica. "Atribuo a união do grupo. A rapaziada se fechou. A gente chegou num acordo que precisávamos nos fechar para chegar em algum lugar. Estava muito difícil trabalhar e os resultados que a gente tinha, eram piores ainda. Graças a Deus conseguimos uma boa sequência de vitórias e isso nos ajudou a chegar no G-8", concluiu.

O São José pega o Atibaia neste sábado, às 15h, no estádio Salvador Russani, casa do Falcão.


Novo presidente, Edinílson Carneiro, falou sobre momento e projetos do Guaratinguetá

Edinílson de Araújo Carneiro pediu a confiança dos torcedores e acredita que jogando no Dario Rodrigues Leite, time pode crescer na temporada

Leandro Oliveira
Guaratinguetá
Time não joga em Guará desde agosto de 2014 e desde maio do mesmo ano não vence (Leandro Oliveira - Na Gaveta Esportes)
Perto do rebaixamento à Série A-3, o Guaratinguetá também está próximo de voltar a jogar no estádio Dario Rodrigues Leite. Nesta semana, os gestores do clube estiveram reunidos com o poder executivo da cidade para chegar a um acordo quanto a utilização do estádio municipal. Hoje, Edinílson de Araújo Carneiro, novo presidente da Garça, falou com o Na Gaveta Esportes e tocou em pontos de interesse do torcedor tricolor.

Edinílson, novo presidente
do Guaratinguetá
Essa pode ser considerada a pior fase da história do Guaratinguetá. Inúmeros problemas extracampo, falta de vitórias dentro das quatro linhas e incógnitas desde dezembro do ano passado, quando Pedro Panzelli, até então presidente do clube, fechou um acordo com gestores do Lemense, time que disputa a última divisão paulista.
Pouco mais de três meses após o acordo, um membro da nova gestão falou. Edinílson de Araújo Carneiro, tomou à frente do clube e é o novo presidente do Guaratinguetá. Detalhes sobre a transição do antigo presidente, Pedro Panzelli, para o novo cartola, não foram divulgados.

Edinílson Carneiro não se mostrou a vontade para falar como presidente do Guaratinguetá. Mas, o cartola tocou em pontos de interesse do torcedor tricolor, como a disputa para a Série C, a utilização do estádio Dario Rodrigues Leite e pediu para que a torcida acredite num momento melhor do clube. "Quero que a torcida de Guaratinguetá volte a acreditar que assim que voltarmos (a jogar em Guará) as coisas vão ser diferente. E buscar uma parceria com a prefeitura para que os projetos de base, onde 70% dos atletas seja da região e já montar um time forte para a Série C", respondeu.


Dario Rodrigues Leite

Longe de casa desde agosto do ano passado, quando enfrentou o Tupi, e sem vencer em Guaratinguetá há quase um ano, o Guará poderá voltar a jogar no Dario Rodrigues Leite pela Série A-2. Virtualmente rebaixado, o time perdeu 12 dos 13 jogos que fez e tem mandado as partidas no estádio Bruno Lazzarini, em Leme.

Na última terça-feira, 31, membros do poder público de Guaratinguetá e da nova gestão do clube fizeram uma reunião para regularizar a situação do estádio Dario Rodrigues Leite. Como o estádio é municipal e os novos gestores da Garça ainda não tinham iniciado as tratativas com o executivo, a equipe não pôde mandar as partidas na cidade. "Nos últimos anos, a direção do Guará regularizava com a gente, a questão da documentação junto ao estádio. Dessa vez foi diferente", contou Gustavo Mathídios, secretário de esportes de Guaratinguetá.

Além da regularização da documentação do estádio, que estava interditado junto à Federação Paulista de Futebol e foi liberado na semana passada, é necessário que os clubes paguem pela cessão. O valor dessa cessão é variável, de acordo com o número de jogos e a renda das partidas.
Segundo Ednílson Carneiro, o clube já está se mexendo para quitar a pendência e voltar a jogar o quanto antes na cidade. "Já estamos providenciando as exigências e dentro de 10 dias a situação já estará normalizada. Vamos voltar para não sair mais", concluiu.

Edinílson também foi questionado sobre uma parceria com o ex-meia Nenê, ídolo do clube. Porém, o cartola preferiu não responder sobre esse tópico, mas revelou admiração pelo 'pé de anjo'. Nesta semana, uma possível parceria entre o clube e Nenê foi ventilada no programa Vale Esportivo, da Rádio Piratininga. O ex-meia era diretor da Garça antes da chegada dos novos gestores, e na época, deixou o clube alegando ter sido traído por Panzelli, que teria fechado o acordo às escuras.


 
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