7 de abr. de 2012

Cruzeiro se impõe e chega a final da Superliga Masculina


A superliga de vôlei masculina já tem seu primeiro finalista. Jogando fora de casa, o Cruzeiro venceu o Minas por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/23 e 25/15, fechou a série semifinal em 2 a 0 e se classificou para a decisão.
Era esperado por todos um jogo equilibrado, mas não foi o que aconteceu. Com uma equipe melhor postada em quadra e com Wallace inspirado a equipe cruzeirense não tomou conhecimento do Minas e até com certa facilidade chega a sua segunda final consecutiva.

O primeiro set começou disputado, ponto a ponto, com o Minas sempre à frente e foi assim até a equipe cruzeirense empatar a partida em 18 a 18, a partir de então o que se viu foi um show de Wallace, que comandou a equipe até o final do set, que foi fechado em 25 a 22 no ataque de Felipe.

O que se viu no segundo set foi a mesma história, ninguém conseguia abrir vantagem no marcador, apenas na reta final que o Cruzeiro conseguiu abrir 2 pontos de vantagem, assumindo o controle e fechando o set em 25 a 23.

O terceiro set foi uma lavada total do Cruzeiro pra cima do Minas, com uma equipe já entregue o Minas foi alvo fácil e a equipe cruzeirense fez 11 pontos consecutivos e chegou a 12 a 3. O Minas até tentou esboçar uma reação, mas era nítida a diferença emocional das equipes em quadra e errando muito não
deu muito trabalho para o Cruzeiro fechar o set em 25 a 15 e a partida em 3 sets a 0. A festa foi toda dos visitantes.

Agora o Cruzeiro espera pelo seu adversário que pode sair neste domingo. O Rio de Janeiro, que venceu a primeira partida fora de casa, recebe o Vôlei Futuro no ginásio do Maracanãzinho e, com mais um triunfo, também avança à decisão. Caso a equipe de Araçatuba empate a série, a partida decisiva será em seus domínios no ginásio Plácido Rocha, na próxima sexta- feira, às 21h.

(foto: esporte.uol.com.br)



Tiago Roupe - Vôlei - Na Gaveta Esportes 

Entregar ou não entregar? Eis a questão!

Na reta final do Campeonato Paulista, um fato que poderá acontecer no próximo domingo ganhou espaço nas rodas de discussão dos apaixonados por futebol. 
O já rebaixado Comercial, caso perca para o Guaratinguetá, prejudicará diretamente seu maior rival, o Botafogo. 
Dirigentes disseram que é válido, o técnico já jogou a toalha, os atletas estão desmotivados e o Guaratinguetá não tem nada a ver com isso. 
Mas e a ética? E o profissionalismo dos atletas? Seria tudo isso uma grande verdade ou apenas um 'circo'?

Profissionais que cogitam entregar o jogo para prejudicar os rivais, não são éticos e muito menos profissionais. Jogador de futebol é pago para entrar em campo, defender a camisa do time e vencer! Se a ordem para perder o jogo parte da diretoria, significa que o time (não apenas os atletas mas a instituição em si) é tão medíocre quanto a campanha que vem fazendo. 

Se lembram do Flamengo em 2009? Foi campeão graças a uma vitória diante o Grêmio, na última rodada. Ok, não foi apenas graças a essa vitória, e sim a campanha que fez durante todo o Brasileirão. Sim, isto é verdade. Mas brigar pela taça com Internacional e São Paulo, e encarar e vencer Corinthians (fora de casa) e Grêmio em jogo de 'um time só' deram para o Flamengo uma motivação a mais. 
Contra o Corinthians, Felipe se recusou a pular em uma cobrança de pênalti, e o Fla venceu por 2 a 0. Contra o Grêmio, a torcida do Tricolor Gaúcho clamava para que os atletas entregassem o jogo para os rubronegros. 
Isso não é um fato isolado. Em 2010 Palmeiras e São Paulo perderam para o Fluminense, que se saiu melhor que o Corinthians, e se sagrou campeão brasileiro daquele ano. Irei parar de dar exemplos, senão o texto ficará muito longo.

O fato é que neste ano, o Comercial de Ribeirão Preto pode abraçar o Botafogo, culminando no rebaixamento das duas equipes. Dentro de campo, no Come-Fogo, os Comercialinos venceram. Fora de campo, parece que não há vencedor.
Se isso realmente for uma verdade, e os atletas do Comercial entrarem em campo para entregar a partida, é lamentável!
Mas algo me diz que tudo isso é um grande circo. E eu torço para que seja. Pois como se já não bastasse matar a essência do futebol que é jogar por amor, estão tentando matar a razão, que é jogar para vencer.

(foto: Jornal A Cidade - Ribeirão Preto)




Leandro Oliveira - Ironia Esporte Clube

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