16 de nov. de 2015

Quais cidades e estádios do interior de São Paulo já receberam jogos oficiais da Seleção Brasileira?

Na década de 90, Seleção Brasileira jogou no interior do estado de São Paulo em três ocasiões

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes

A Seleção Brasileira volta a campo nesta terça-feira, quando enfrenta o Peru pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Depois de empatar contra a Argentina, em Buenos Aires, o Brasil busca a segunda vitória em casa pela competição, dessa vez, em Salvador. 
Careca marcou em "casa", em 90 - Agência O Globo
Acostumada a jogar em grandes arenas dentro e fora do país, a Seleção Brasileira já desfilou seu futebol pelo interior de São Paulo na década de 90. Mas, foram apenas três partidas. Em 1990, os comandados de Sebastião Lazaroni pegaram a Bulgária, no Brinco de Ouro, em Campinas. Três anos mais tarde, foi a vez da Seleção, comandada por Parreira, encarar a Polônia no Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Em 96, Zagallo comandou a goleada sobre Gana, em São José do Rio Preto.

Na casa do Bugre, festa em verde e amarelo

Brasil e Bulgária mediram forças em 5 de maio de 1990, antes da Copa do Mundo da Itália. Sob o comando de Sebastião Lazaroni, a Seleção Canarinho foi abraçada por 51.720 torcedores que lotaram as arquibancadas do Brinco de Ouro e empurraram o time para a vitória. Aldair e Muller marcaram para o Brasil, que venceu por 2 a 1.

Lazaroni, que na época estava fechando o time que representaria o país na Copa da Itália, mandou a campo uma equipe forte, com Taffarel, Jorginho, Aldair, Ricardo Gomes (Ricardo Rocha), Mauro Galvão e Branco (Bismarck), Alemão, Valdo (Tita), Silas, Muller e Careca.

Recorde no Santa Cruz e empate

Em 93 a história era outra. Carlos Alberto Parreira era o comandante da Seleção, que vinha de um fracasso três anos antes, na Copa da Itália. Há um ano da Copa do Mundo dos Estados Unidos e com dificuldades nas Eliminatórias, o Brasil passava por um momento de reformulação de parte do elenco. Nada disso impediu que mais de 62 mil torcedores fossem ver de perto o time brasileiro contra a Polônia.

No jogo em Ribeirão Preto, Parreira optou por mandar a campo um time misto, com Zetti, Vitor (Luiz Carlos Winck), Antônio Carlos, Válber, Roberto Carlos, César Sampaio, Palhinha (Neto), Zinho, Raí, Muller e Evair. 

Em campo, jogadores que despontariam ao longo do tempo pela seleção e atletas que não vingariam com a camisa verde e amarela, apesar do sucesso feito em seus clubes. Muller foi o único brasileiro a marcar um gol na partida, já que o outro gol da seleção brasileira foi contra, marcado por Swierczerwski e o jogo terminou empatado por 2 a 2.


Chocolate em São José do Rio Preto

Em 1996, a Seleção jogou em São José do Rio Preto. O palco da partida era a casa do América, o estádio Benedito Teixeira, e a adversária era a seleção de Gana. 

Nos 90 minutos de jogo, muitas chances de gols concluídas e uma goleada. Com facilidade, o Brasil passeou e fez 8 a 2. Zé Maria, Sávio, Luizão, Marques, André Luiz, Alexandre Lopes e Rivaldo marcaram para a Seleção.

Zagallo, técnico na época, mandou a campo um time com Dida, Zé Maria (Zé Elias), Aldair, Alexandre Lopes e André Luiz, Flávio Conceição, Amaral (Marcelinho Paulista), Juninho Paulista (Jameli), Rivaldo, Luizão e Sávio (Marques).

Com o passar dos anos, grandes estádios do país se tornaram arenas multiuso e modernas. Grandes palcos do interior de São Paulo não tiveram a mesma modernização e, talvez por isso, nenhuma outra cidade sediou jogos da Seleção. 

Mas, pela capacidade de lotação, qualidade das estruturas desses estádios e tradição no futebol, alguma cidade (estádio, caso haja mais de um estádio na cidade) do interior de São Paulo poderia receber a realização de uma partida oficial (amistoso oficial, eliminatórias, etc) da Seleção Brasileira? Opine através da página: Na Gaveta Esportes, no Facebook.


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