O retrato dos quatro mil e um tricolores que acreditaram na possibilidade do impossível
Ufa! A poeira baixou, o coração ainda bate acelerado, mas a ansiedade ficou para trás. As lágrimas secaram, a voz ficou pelo caminho mas o sorriso segue estampado nos nossos rostos. Algumas calorias fora embora, assim como toda a negatividade de um ano, e toda a apreensão daqueles intermináveis noventa minutos.
Sabe quando você acorda com a sensação de que vai dar tudo certo e acredita fielmente nessa sensação, que chega a querer negá-la para evitar as surpresas do destino? Eu sei! Assim como em 2009, me levantei naquele domingo melancólico, de Guaratinguetá e Oeste, e fui para o estádio com uma sensação ruim.
Choveu! E choveu muito. E essa água que caiu sobre o estádio Dario Rodrigues Leite, nesse sábado, dia 24 de novembro de 2012, levou embora toda a incerteza daqueles que estavam com um pé atrás, em relação ao Guaratinguetá.
Ufa! A poeira baixou, o coração ainda bate acelerado, mas a ansiedade ficou para trás. As lágrimas secaram, a voz ficou pelo caminho mas o sorriso segue estampado nos nossos rostos. Algumas calorias fora embora, assim como toda a negatividade de um ano, e toda a apreensão daqueles intermináveis noventa minutos.
Sabe quando você acorda com a sensação de que vai dar tudo certo e acredita fielmente nessa sensação, que chega a querer negá-la para evitar as surpresas do destino? Eu sei! Assim como em 2009, me levantei naquele domingo melancólico, de Guaratinguetá e Oeste, e fui para o estádio com uma sensação ruim.
Choveu! E choveu muito. E essa água que caiu sobre o estádio Dario Rodrigues Leite, nesse sábado, dia 24 de novembro de 2012, levou embora toda a incerteza daqueles que estavam com um pé atrás, em relação ao Guaratinguetá.
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| Belusso e Peixe marcaram os dois gols da vitória do Guará sobre o Barueri (foto: Fábio Rubinato - AGF) |
Foi um banho de água fria, nesta temporada sofrida. Essa torcida, que deu show nas arquibancadas, ontem, sofreu muito ao longo do ano. Essa torcida, que cantou do início ao fim, chorou um rebaixamento e não podia chorar outro.
Dessa vez, as lágrimas vieram com o doce sabor da vitória. Mais que um título, essa partida é um marco de um novo momento do Guaratinguetá. Momento que foi escrito com sangue, dedicação, raça e gana de cada atleta, que colocou o coração no bico da chuteira e impediu um novo descenso.
Torcedores que não queriam o bem do time, ainda amargurados pela mudança de sede, no fim de 2010, foram ao estádio. Vi muitos daqueles que passavam longe do estádio em dias de jogos. E o mais incrível, vi todos eles torcendo, apoiando e emocionados, ao fim da partida.
Sabe o que mais mexe com o torcedor? Não são títulos. Títulos são importantes sim, afinal quem não gosta de ser campeão? Mas o que mais mexe com o torcedor é o respeito e amor à camisa, dos jogadores que defendem seu clube de coração. Não tem preço, para uma torcida apaixonada, ver seus jogadores chorando após uma vitória e comemorando mais três pontos como se tivesse valido um título!
Eu, que tanto chorei nas arquibancadas desse estádio, não nego, que fiquei emocionado com o apito final da partida de ontem. Foi difícil segurar as lágrimas, ainda mais, vendo que todos os atletas não conseguiam segurá-las.
Futebol só é tão apaixonante, pois se assemelha muito com a nossa realidade, com a vida. Se caímos, aprendemos a nos levantar. E se estamos em pé, sabemos que podemos cair. Ninguém é imbatível ou inatingível, somos todos iguais.
Na possibilidade daquilo que parecia impossível, existiu fé, esperança, força, dedicação e apoio, de jogadores e torcedores. O horizonte parecia distante? Sim, parecia. Mas nada é impossível. Vocês acreditaram, lutaram e mostraram que enquanto houver chão pela frente, existirão pernas capazes de desbravar as adversidades do caminho.
No mais, parabéns a todos vocês!
Leandro Oliveira - Ironia EC - Na Gaveta Esportes
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