19 de fev. de 2015

Diretoria do São José tem até às 12h desta quinta-feira para quitar salários atrasados

Jogadores dão prazo à direção e avisam "Se não pagar, não vamos para o jogo"

Redação
São José dos Campos
Time faz campanha regular, mas ainda não recebeu os vencimentos de janeiro (Tião Martins - PMSJC)
Com os salários de janeiro atrasados, o São José pode não entrar em campo para enfrentar o Taubaté, no principal clássico do Vale do Paraíba. A partida, que será realizada neste domingo, às 15h, no estádio Joaquinzão, corre o risco de ter o brilho do tradicional confronto regional apagado por falta do repasse da diretoria da Águia ao elenco, que já afirmou "Se não pagar, não vamos para o jogo".

Com oito pontos na classificação, o São José está entre os oito times que garantem vaga à segunda fase da Série A-3. Na sexta posição, a Águia poderia ter a vida mais tranquila dentro de campo se os problemas administrativos não existissem. O elenco joseense ainda não recebeu os valores referentes ao mês de janeiro. 

Na última rodada, o grupo de jogadores alertou sobre a possibilidade de não ir a campo enfrentar o Tupã. Porém, a Águia jogou e venceu fora de casa, após os atletas receberem como garantia o documento do carro do diretor do clube, Eduardo Peneluppi, que está avaliado em R$ 29 mil.

Insatisfeitos com o atraso e a omissão do presidente do São José, Geléia, os atletas já avisaram que se o pagamento não for efetuado até ás 12h de hoje o time não entrará em campo. "O prazo dele é até às 12h (desta quinta-feira). Se ele não pagar a gente não vai treinar e não vamos pro jogo", explicou o zagueiro Rocha à TV Vanguarda.

Capitão da Águia, Rafael Silva lamentou o atual momento do São José e salientou que caso a diretoria não efetue o pagamento, os jogadores sequer irão treinar. "O São José chegou a uma situação melancólica. É triste ver o time nessa situação", contou. "Mas, como vou pagar minhas contas? Sustentar meus filhos? Se não houver pagamento, sexta-feira não tem mais jogador aqui no São José", enfatizou.


 

Mesmo em crise, João Telê acredita na recuperação do Guaratinguetá

Treinador mantém esperança viva no jovem elenco da Garça para a partida deste sábado contra a Matonense

Leandro Oliveira
Guaratinguetá
(Divulgação - Guaratinguetá Futebol Ltda)
Lanterna, sem pontuar e com a pior crise de sua história instaurada. A situação do Guaratinguetá não é nada boa. Para conquistar a primeira vitória e buscar a recuperação na Série A-2, o técnico João Telê intensificou os treinos desta semana, de olho na Matonense, adversária do próximo sábado, em Leme.

Cinco derrotas em cinco partidas. Com 14 rodadas restantes, o Guaratinguetá precisa reagir imediatamente se quiser ter condições de permanecer na Série A-2 do Campeonato Paulista. Com isso em mente, o técnico João Telê acredita que chegou a hora da história mudar. 

"Temos um compromisso neste sábado, da mais alta importância para as pretensões do Guaratinguetá na competição. E acredito no potencial destes jovens atletas que estão trabalhando forte para reverter o momento negativo que a equipe atravessa. Chegou a hora de virar o jogo", revelou o treinador.

Sem jogar em Guaratinguetá desde setembro do ano passado, a Garça vai mandar a partida contra a Matonense em Leme. A bola vai rolar às 16h do próximo sábado, no estádio Bruno Lazzarini. Diferente da Garça, o time de Matão tem 7 pontos e almeja encostar na parte de cima da classificação.



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