21 de mai. de 2014

Guará acena com possibilidade de fechar com nova fornecedora de materiais esportivos

Time que treina usando uniforme do Grêmio Osasco Audax, pode selar acordo com jovem marca nacional

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Ainda sem um nome para fornecer materiais esportivos adequados para o restante da temporada, o Guaratinguetá deve fechar com a Pulse, marca brasileira que fornece vestuário para times de futsal, vôlei e futebol. Atualmente, a empresa confecciona os uniformes da Ponte Preta, Vila Nova de Goiás, Seleção Brasileira de Futsal e outras equipes no cenário esportivo nacional.

A informação foi revelada por duas fontes ligadas ao clube, que confirmaram o acerto entre o time do Vale do Paraíba e a marca. Em entrevista ao programa Na Gaveta Esportes, na Rádio Inova FM, o presidente do Guaratinguetá, Pedro Panzelli, negou que já tivesse selado o acordo, mas confirmou uma conversa com a empresa.

Atualmente, o Guaratinguetá recebe materiais esportivos da Deka, que já estampou a camisa da Garça entre os anos de 2002 e 2005. Porém, o acordo entre o clube e a empresa é temporário. A Deka não fornece material completo para o Tricolor, que treina utilizando os uniformes do Grêmio Osasco Audax, na Grande São Paulo, e da temporada passada, em Guará.

Pulse

A Pulse é uma das mais jovens marcas de materiais esportivos do Brasil. A empresa foi constituída em 2012, pela Meltex. A intenção da marca é ganhar espaço no cenário nacional, e não concorrer com as gigantes multinacionais. A Pulse aposta em produtos mais baratos e na alta qualidade dos itens oferecidos.
Camisas de Ponte Preta, Vôlei Taubaté e Seleção Brasileira de Futsal (fotos: Pulse)
A marca estampa a camisa da Ponte Preta desde maio de 2012, da Seleção Brasileira de Futsal desde de maio de 2013, do São Bernardo e do Vôlei Taubaté. A Pulse também firmou parceria com o Vila Nova de Goiás, que disputa a Série B deste ano. A nova coleção será lançada após a Copa do Mundo, em julho.

Se confirmar o acordo entre o Guaratinguetá e a Pulse, o anúncio oficial e o lançamento dos uniformes da Série C só serão realizados após a Copa do Mundo. 

Fernando Diniz critica gramado do Dario Rodrigues Leite e revela falta de intimidade com o campo de Guará

Técnico da Garça afirma que treinar em Osasco e jogar em Guaratinguetá é ainda mais prejudicial ao desenvolvimento do time

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Em casa, pero no mucho. Nos dois jogos que fez em Guaratinguetá, a Garça não venceu e ficou no empate com Caxias e Duque de Caxias. Além da escassez de resultados positivos, Fernando Diniz, técnico tricolor, afirmou que o time parece jogar em campo neutro, pois treina a semana toda em um tipo de campo, em Osasco, e joga em outro, em Guará. A falta de intimidade com o gramado e as irregularidades, destacadas pelo treinador, também atrapalham a luta pela primeira vitória na Série C.
Diniz revelou que treinar em Osasco e jogar em Guará prejudica ainda mais o rendimento da equipe (foto: Leandro Oliveira)

Entra ano, sai ano, e o gramado é sempre colocado em pauta, quando o assunto é o Guaratinguetá. Fernando Diniz, técnico do Guará, criticou as condições do gramado do estádio Dario Rodrigues Leite e afirmou que devido a rotina de treinos em Osasco e jogos no Vale, vencer é ainda mais difícil."Dificulta. Por enquanto, é quase que um campo neutro, jogar aqui em Guará. O campo não tem condições boas para o jogo. Parece que tá um pouco melhor, eu não sei como que estava antes, mas está muito irregular", exclamou. "Para um time que se caracteriza pelo toque de bola, é claro que não oferece boas condições", completou.

Diniz ainda revelou que o time ainda não tem uma sintonia com o gramado do Ninho da Garça. "É claro que se nós treinássemos no campo diariamente, como a gente treina em Osasco, já minimizaria esse efeito. Nós não estamos familiarizados com o campo e temos um pouco de estranhamento ainda pra fazer a conexão com o torcedor, e todos sabem que a torcida só vai abraçar o time quando vierem os resultados positivos", afirmou.

Gramado foi novamente criticado (foto: Leandro Oliveira)
Questionado se o ideal seria treinar a semana toda em Guaratinguetá, Fernando Diniz respondeu. "Na logística, acho que isso não seria possível. Aqui não tem acomodação para os jogadores, pra trazer o elenco e comissão pra cá e custear a hotelaria. Financeiramente fica inviável", respondeu. "Se fosse possível, a gente teria treinado a semana inteira aqui. Mas, foi uma coisa feita muito em cima da hora e a logística ficou muito complicada. A gente tem feito o melhor possível", concluiu.
Se para o treinador, treinar em um campo e jogar em outro não agrada, para o meia Marquinhos também não. "A gente é mais acostumado com o campo de lá (Osasco), mas é o que a gente tem. E a gente tem que pôr na cabeça que temos isso e trabalhar pra vencer todos os jogos aqui", finalizou.

O Guaratinguetá segue treinando em Osasco, na Grande São Paulo. O Tricolor volta a campo na próxima semana, contra o Guarani, em Americana. A equipe só volta a treinar em Guará após a partida contra o Bugre.



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