29 de ago. de 2014

Ministério Público de São Paulo instaura inquérito civil para tirar Polícia Militar de dentro dos estádios

MP vai apurar supostos descumprimentos do Estatuto do Torcedor. Entidade ainda cita que segurança pública não pode ser usada em eventos privados

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá
PM's tentam tumulto na torcida do São Paulo, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro do ano passado
(Leonardo Pinheiro - Futura Press/Veja)
O Ministério Público de São Paulo estuda a possibilidade de tirar a Polícia Militar de dentro dos estádios. A informação foi confirmada pela Rádio Bandeirantes. Na quinta-feira (28), o MP anunciou ter aberto inquérito para apurar supostos descumprimentos do Estatuto do Torcedor, pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Um dos motivos citados pelo MP é de que serviços públicos não podem ser utilizados em eventos privados, como uma partida de futebol.

O promotor Marcelo Milani foi direto ao ponto. "Futebol é um evento privado, em que o organizador se beneficia com lucro", disse em entrevista á Rádio Bandeirantes. Ainda segundo o promotor, no entorno e no trajeto até o evento, é de responsabilidade da PM garantir a segurança de todos os envolvidos. Dentro do estádio não. Milani ainda afirma que o responsável pela segurança dentro do estádio é o clube, que deve pagar por seguranças privados.

À coluna Bastidores, de Martín Fernandez, do site globoesporte.com, Milani afirmou que se não houver colaboração de dirigentes da FPF, eles podem ser destituídos. "Temos visto uma série de desmandos por isso pedimos esclarecimentos da Federação Paulista, que é quem organiza o futebol no Estado de São Paulo. Caso não haja colaboração, dirigentes podem ser destituídos", concluiu.

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