Por: Leandro Oliveira
Tinha uma pedra no meio do caminho.
Sim. No meio algumas, mas na esquerda ou direita muitas outras vezes.
Ochoa fez o 'infazível' no Castelão.
Não se intimidou com a grandeza das cinco estrelas bordadas naquela armadura dourada.
Não teve medo de ficar cara a cara com Neymar, Oscar, Thiago.
Ochoa fez o que pôde para segurar aquele ponto precioso para sua seleção.
E, ao fim da batalha de noventa e tantos minutos, conseguiu.
(foto: FIFA) |
A pedra mexicana evitou a vitória brasileira, enquanto as pedras preciosas do Brasil não resolveram em nada.
William, querido por tantos, entrou no fim, e já apagado.
Sem Hulk, Ramires começou, e nada pôde fazer.
O intocável Fred se manteve no ataque e, finalmente, pegou na bola. Só isso.
O brilhante Oscar teve seu brilho ofuscado.
Scolari mudou a estrutura e viu as chances criadas pararem na mureta mexicana.
No duelo contra os renegados da América do Norte, que só conquistaram a vaga à Copa graças a um gol dos Estados Unidos nas eliminatórias, o placar foi 'oxo', graças a Ochoa.
Só resta ao brasileiro torcer para que as pedras preciosas da nossa pátria de chuteiras estejam polidas e brilhantes no próximo capítulo.
Enquanto isso, o jeito é tomar uma dose de tequila para digerir essa ressaca mexicana.
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