26 de ago. de 2013

Paratletas treinam com Handbike para disputa de duas competições até dezembro

Equipe do Projeto Esporte para Todos pedala 20 quilômetros por dia, em preparação para etapas regionais e da Copa do Brasil de Ciclismo

Jonas Barbetta 
Times do Vale

Três vezes por semana eles pedalam pelas ruas de Tremembé sob a escolta dos professores. Com os equipamentos de segurança, três competidores do Projeto Esporte para Todos de Taubaté aceleram as handbikes, bicicletas adaptadas, em busca de condicionamento físico e novas conquistas.
A novidade para os taubateanos exige muito treino para ganhar mais experiência com o novo equipamento. Entre os paratletas, está Eduardo Castilho de Mello, mas conhecido como Dú. Com a força dos braços, o esportista supera os obstáculos e está confiante.
“Está sendo muito bom essa modalidade, porque está nós ajudando a melhorar o condicionamento físico e pode nos proporcionar campeonatos e viagens. Ainda estamos nos adaptando porque começamos do zero. Apesar disso, achei o que eu quero realmente no esporte”, explicou Du.
O paratleta Eduardo Mello treina em sua Handbike, em Tremembé (Jonas Barbetta - Top 10 Comunicação)
Júlio César Pereira também busca o aperfeiçoamento na handbike. Medalhista de ouro no arremesso de peso, disco e dardo, quer alcançar medalhas sob três rodas. “A handbike está influenciado diretamente no lançamento de dardo. Já melhorei no atletismo. Não estou encontrado dificuldades, porque pra mim não existem barreiras. Agora quero melhor meu tempo e ir em busca de títulos”, disse o medalhista.
Quem completa o trio é Thiago Menezes de Almeida. Ao invés dos pneus de corrida, o competidor preparou a bicicleta para encarar trilhas. Nem mesmo as bolhas nas mãos logo no primeiro dia de treinamento, desanimou o paratleta.
“É um esporte diferente e pode ajudar a nos tornar mais independente. O meu equipamento exige mais em relação aos outros atletas, mas estou focado e quero participar de competições e sonho também com as Paralimpíadas”, ressaltou Almeida.
Apesar de ainda novatos na modalidade, o calendário de provas vai exigir dos corredores. Até dezembro, vão participar de três etapas da Liga Vale Paraibana de Ciclismo e da Copa do Brasil.
“Eles [paratletas] treinam cerca de 55 minutos por dia, ou seja, aproximadamente 20 quilômetros de asfalto. Ainda estamos no quarto dia de treinamento e os esportistas estão se adaptando à modalidade. Vamos focar a velocidade e musculação”, explicou o técnico Guto.

#curta Na Gaveta

Comentários:

Orkut Favorites More