25 de mar. de 2013

Guaratinguetá usa tecnologia para não sofrer com lesões na Série A2

Para evitar lesões, Claudinei Afonso, fisiologista do Guará, usa sistema que mede grau de desgaste de cada atleta

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes - Guaratinguetá

Dentro de campo tudo vai dando certo para o Guaratinguetá. Para que não haja problemas nas quatro linhas, como lesões, a Garça realiza testes que analisam os indicadores bioquímicos, que auxiliam na recuperação dos atletas logo após as partidas.
Com a sequência de jogos nos meios e fins de semana, o preparador físico tricolor Claudinei Afonso, conhecido como Dudi, opta pelo CK (Creatina Quinase), uma enzima que existe dentro do músculo e que aumenta no sangue, quando há sobrecarga muscular. "Isso varia de competição para competição. Como nós estamos jogando com a semana cheia, é preciso ter esse controle da enzima de cada jogador", explicou Dudi.
Dudi, a esquerda, avalia o lateral Renato Peixe (Assessoria de Comunicação - GFL)
A CK revela o grau de esforço feito pelo atleta, no dia seguinte das partidas. Esse indicador é importante para apontar o tamanho do desgaste do jogador, na partida anterior. "Quando o atleta se apresenta no clube, é feito o teste para se ter a taxa basal. Então temos um parâmetro. Esse atleta chega em um nível bom, não está cansado, não teve sequência de jogos. Então a partir desse número você já começa a conhecer o jogador", revelou.

(Fábio Rubinato - AGF)
Para entender um pouco mais sobre esse sistema, Dudi explicou como é feita a medição da CK e deixou claro que cada jogador tem um número parâmetro. "Cada atleta tem sua individualidade biológica. Para cada um é um valor. Tem jogador que chega com uma taxa baixa, com 120 e com uma sequência de jogos ele vai pra 500. Tem outros que chegam em 600 e vão para dois mil".

Dudi revelou que quando o atleta chega ao nível de 600 ou 700, o jogador é retirado do treino, para que não haja problemas futuros, como lesão muscular. Como o teste ainda é caro, o fisiologista dá prioridade aos atletas que atuam com mais frequência.
Esse controle é feito também na pré-temporada, e se estende por todo o ano. "Uma vez que você tem o controle no dia a dia, e quando mais de 60% do grupo reclama de cansaço é interessante fazer esse acompanhamento. Isso previne lesões e faz com que nós conheçamos cada atleta", concluiu.

#curta Na Gaveta

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