26 de mar. de 2012

Três atacantes e nenhum ataque

Caros amigos Gavetenses;

Vi nessa última apresentação do Guaratinguetá algo que me chamou muita atenção. O time escalado por Vílson Tadei contava com três atacantes: Djavan, Charles e Lúcio Flávio, ou seja, mais ofensivo, não é? Não!

Dentro de campo o ataque não funcionou, e faltava algo na equipe, para auxiliar o ataque e criar jogadas no meio-campo. Faltava um camisa 10 que levasse a bola até o ataque. 
Rick entrou em campo e vestiu a camiseta de número 10, talvez pelo bom futebol apresentado na última partida em Guaratinguetá, contra o Mogi Mirim. 
Na partida desse sábado, Rick não foi um camisa 10 de ofício, e a bola não chegou ao ataque tricolor. 

Caros amigos, de que adianta ter três atacantes se não há um meio-campo armador escalado na equipe titular? 
Se quantidade resolvesse o problema 'qualidade', deveriam  escalar 11 no ataque ou 11 na defesa, assim pelo menos o time não tomaria tantos gols bobos como tomou durante toda a competição.

Os três atacantes que entraram na partida nada  fizeram. Lúcio Flávio até tentou lances pelas pontas, se esforçou e arriscou um ou dois chutes de fora da área. Djavan tentava na base da velocidade. E o Charles? Confesso à vocês que não vi o camisa 9 da equipe pegar na bola. 

Caros amigos, valeu a pena escalar um time com três no ataque sendo que um desses três não fez absolutamente nada? 
Por que segurar Tcho na reserva? 
Por que demorar tanto pra mexer no time?

Não estou criticando A ou B, só estou expondo o ponto de vista de que um ataque com 3, 4 ou 5 jogadores não fará nada se não houver um camisa 10 que leve a bola aos atacantes.

Cabe a torcida acolher o time e incentivá-lo nas últimas partidas do campeonato. O próximo jogo é contra o Santos de Neymar, na Vila Belmiro.

(foto: jogosperdidos.com.br)

Leandro Oliveira - Ironia Esporte Clube - Na Gaveta Esportes


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