16 de dez. de 2014

Lipe, do Taubaté, é um dos líderes da marcha contra a corrupção na CBV

Destaque dentro de quadra, jogador é um dos cabeças do movimento contra a corrupção na Confederação Brasileira de Voleibol

João Pedro Telles 
Taubaté

O escândalo envolvendo fraudes, favorecimentos e gestão imprópria de recursos por parte da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), já repercute fortemente entre os atletas da Superliga de Vôlei. Junto com Gustavo e Murilo, Lipe, do Taubaté/Funvic, é um dos atletas que lidera uma revolta dos jogadores contra os cartolas que controlam a confederação.
Destaque do Taubaté, Lipe lidera o movimento ao lado de Gustavo e Murilo e outros atletas (Divulgação - Volei Taubaté)
A bomba explodiu na quinta-feira (11), após um relatório da CGU (Controladoria Geral da União) revelar irregularidades na gestão do ex-presidente da CBV, Ary Graça, que hoje comanda a FIVB (Sigla para Confederação Internacional de Vôlei). De acordo com o documento, o mandatário teria desviado verbas que deveriam ser repassadas como premiação aos atletas que serviram à seleção. O fato fez com que o Banco do Brasil, tradicional patrocinador do esporte, cortasse os recursos até que o caso fosse esclarecido.
Em sua conta no Twitter, Lipe vem se manifestando veementemente contra os escândalos de corrupção. No último sábado (13), na última postagem, o jogador usou a hashtag #naosomospalhaços antes de escrever “Todos Juntos contra a corrupção” e postar a foto de uma bola de vôlei com nariz e chapéu de palhaço.
O gerente do Taubaté, Ricardo Navajas, vai além. De acordo com ele, não apenas os atletas, mas os clubes há muito tempo são prejudicados pela má gestão dos recursos da CBV.
“A Superliga poderia ser um campeonato muito mais forte e maior caso houvesse boa vontade da CBV. Se os atletas descobriram agora que muito do que era deles por direito foi desviado pela gerência da confederação, os clubes já sofrem há muito tempo com o repasse zero de verbas para a melhoria do campeonato. O contrato com o Banco do Brasil prevê que esse dinheiro seja enviado para fortalecer os clubes, mas nada disso acontece”, afirma.
Outro time que disputa a Superliga Masculina pela região, o São José, preferiu não se pronunciar sobre o escândalo de corrupção.
Informação do site www.meon.com.br

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