31 de mai. de 2012

Santo de casa (as vezes não) faz milagre

Caros amigos, internautas e fiéis companheiros do Na Gaveta, como vão vocês? Volto a lembrar que esta coluna é independente e opinativa, e de responsabilidade deste jovem que vos fala. 
Não me lembro ao certo a última vez em que alimentei esta coluna, mas sempre que escrevo para o Ironia EC, é porque tenho vontade de falar sobre algo, bom ou ruim.
O assunto dessa vez é a irregularidade do Guaratinguetá. Estrear levando uma goleada fora de casa - 4 a 1 fora o chocolate - não é normal. A sonhada recuperação veio na partida seguinte, contra o Ceará, 2 a 1, dois de Fran. Quando todos acreditavam na melhora da equipe na competição, diante do lanterna CRB, o Guará perde, por 3 a 1, e poderia ter sido mais, se não fosse o goleiro Saulo.
(foto: Fábio Rubinato / AGF)
Qual é o problema do Guaratinguetá? O que acontece dentro de campo? Porque Carlos Octávio escala um time com quatro volantes?
Dentro de campo, Júlio César vem vestindo a camiseta 9, porém, o atleta é volante de ofício. Formigoni, 7, Fran, 8, e Rafael, 5, são volantes, e tem como características a marcação. Fran tem como característica auxiliar o ataque, tanto que apareceu como elemento surpresa contra o Ceará e marcou o segundo gol, pela direita.
O time tem entrado no esquema 4-5-1, e não me venham dizer que é um 4-4-2 moderno, pois não é. É estranho, escalar quatro volantes, um atacante que tem como fundamentos cair pela ponta e a velocidade (Fabinho) e usá-lo como centroavante. Stéfano, Roger e Marcelinho são atacantes e amargam o banco. 
Vi algumas pessoas reclamando do isolamento de Fabinho, no ataque. Estão exercendo o direito de reclamar, não sou contra isso. Porém, ele é o único atacante da equipe, que só teve dois atacantes de ofício em pouco mais de 15 minutos durante toda a Série B, contra o Criciúma, quando Roger fez companhia a Marcelinho, que entrou no lugar do Fábio. Contra Ceará e CRB, Fabinho deu lugar a Stéfano. Sendo o único atacante e tendo como função buscar jogada fora da área, porém, com orientação para atuar como centroavante, Fábio fica isolado e a bola não chega nele.
Em breve, Fabinho terá Lúcio Flávio como companheiro de ataque. Se bem que do jeito que as coisas andam, não me surpreenderei se o time continuar com quatro volantes e sem direção. 


Leandro Oliveira - Ironia EC






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