Caros amigos, internautas, leitores e companheiros Gavetenses
Não é possível que um clube de primeira grandeza como o Milan, em sã consciência, acredite no futebol do Robinho.
Sim, ele foi um craque de bola no Santos, isso não nego. Jogou como poucos, vestiu a camiseta 7, foi o dono da bola em 2002 e 2003, anos em que o Santos conquistava seu sétimo título brasileiro (contanto os cinco títulos da Taça Roberto Gomes Pedrosa e um da Taça Brasil) e recolocou o Peixe como uma das potências da América, quando a equipe alvinegra foi vicecampeã da Libertadores, perdendo para o Boca Juniors.
Em 2004, Robinho ajudou o Santos na conquista do oitavo título do Campeonato Brasileiro e depois disso, decolou voo e foi parar no 'modesto' Real Madrid.
Futebol para jogar no Real Madrid, ele realmente tinha. Era o momento do Robinho, e isso não se discute. No mesmo ano, o atleta que vestia a camiseta 10 dos Madridistas, foi parar no banco de reservas em diversas partidas, e seu belo futebol apresentado no Santos, foi sendo apagado.
Robinho foi negociado ao Manchester City, e fez até uma boa primeira temporada, tendo em vista que os Citizens não tinham um grande time, como hoje.
Depois do City, Robinho voltou ao Santos, onde conquistou o Campeonato Paulista de 2010 e a Copa do Brasil do mesmo ano. Após seu período de empréstimo ao clube da baixada, Robinho assinou contrato com o Milan, clube que defende até hoje.
No rossonero, Robinho conquistou o Campeonato Italiano, na temporada 2010-2011 e amarga altos e baixos, em um dos clubes mais vitoriosos do mundo.
Robinho conquistou títulos por onde passou, pedalou, driblou, festejou em frente as câmeras. E?
Título por título, o Mascherano do Barcelona também tem. Assim como Pepe do Real Madrid, Bonera do Milan, Índio e Batata do Corinthians, em 1999, Ed Carlos, Rodrigo Fabri e Cristian do São Paulo, na Libertadores de 2005.
Falta jogar pra convencer, e isso, eu não tenho visto.
Na partida de hoje contra o Barcelona, Robinho voltou a perder mais um gol daqueles. Dentro da pequena na área e sem marcação, ele isolou a bola, após cruzamento da direita.
Além disso, Robinho se mostrou lento na partida, saiu machucado depois de perder uma disputa de bola com Mascherano e não somou em nada para o Milan, que precisa de um atleta que some (de somar) e não some (de sumir).
Robinho na Seleção Brasileira: prefiro não dizer nada. Do nível da Seleção, pelos resultados obtidos, pela vontade dos atletas e escolhas de Mano Menezes, o Robinho merece a Seleção. A Seleção merece o Robinho.
(foto: fifa.com)
Leandro Oliveira - Ironia Esporte Clube - Na Gaveta Esportes
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