30 de jun. de 2014

Guará realiza inter-temporada no interior de Minas Gerais

Garça embarca nesta quarta-feira para Extrema, onde fica por 10 dias até retornar para São Paulo e dar sequência na preparação para a Série C

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Depois de vencer dois jogos-treino e empatar outro, o Guaratinguetá vai pegar a estrada com destino á Extrema, em Minas Gerais. Lá a Garça encerra a preparação para o retorno da Série C. O elenco tricolor viaja para a cidade mineira nesta quarta-feira, e fica lá por 10 dias.
Na quinta posição na Série C, Garça se prepara e mira retorno com chegada no G-4
(foto: Leandro Oliveira - Na Gaveta Esportes)
Quinto colocado no grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro, em acensão na competição graças as duas vitórias seguidas e com moral na inter-temporada com as vitórias em cima de Paulista de Jundiaí e Ituano, atual campeão paulista, o Guará vai finalizar sua preparação em Extrema. 
Na preparação que a diretoria tem feito com o elenco tricolor, Nenê Fernandes vem se destacando. O atleta, remanescente da Série A-2 deste ano, que sofreu com lesões no início da temporada, tem conseguido se recuperar e marcou um dos gols na vitória sobre o Paulista.

O Guaratinguetá volta a campo somente no dia 20 de julho, contra o Juventude, em Caxias do Sul. Até o dia 11, o time fica em Extrema. Depois, retorna para São Paulo onde finaliza sua preparação em Osasco.



Apresentado, Triguinho exalta amizade com Dado e revela "quero voltar a jogar o quanto antes"

Saudade dos gramados, volta ao Vale do Paraíba e recomeço. Lateral de 35 anos vê no Manthiqueira forte potencial para o acesso e acredita em crescimento pessoal e da equipe

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Triguinho chegou, vestiu a camisa de número 6, posou para fotos e já treinou. A vontade do piquetense de 35 anos para voltar aos gramados é grande. Apresentado na tarde desta terça-feira, o jogador que já disputou Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores da América e se sagrou campeão de torneios como o Campeonato Paulista em 2004 pelo São Caetano e a Série B Nacional em 2011 pelo Coritiba, é do Manthiqueira até o fim desta temporada. Depois de rodar pelo Brasil, o lateral-esquerdo está feliz e confiante com a chance de jogar perto de casa pelo time do amigo Dado de Oliveira.
Com sorriso aberto, Triguinho vestiu a camisa laranja e já treinou com o grupo
(foto - Leandro Oliveira - Na Gaveta Esportes)
Apresentado e devidamente uniformizado, Triguinho não escondeu o sorriso ao vestir a camisa do Manthiqueira. Natural de Piquete, o lateral-esquerdo vai jogar perto de casa no time do amigo Dado de Oliveira. O jogador afirmou que o motivo essencial para assinar com o clube foi essa amizade. "Primeira coisa foi o Dado. Conheço ele desde 2004. Hoje estou aqui, voltando a casa (Guaratinguetá, cidade que começou no futebol), vestindo a camisa do Manthiqueira e espero dar meu máximo, ajudar meus companheiros dentro e fora de campo", falou.
Acostumado a disputar competições de nível nacional, Triguinho vai jogar pela quarta divisão paulista, a Série B. Sobre a competição, o jogador revela que missão será difícil e pede doação de todos. "É um campeonato difícil, não conheço muito, mas sei que é duro. Vamos precisar nos doar mais, sempre um pouco mais, pra alcançar nossos objetivos".

Sobre sua chegada ao time e a experiência que pode passar ao restante do grupo, Triguinho afirmou que não quer regalia e quer o máximo de cada atleta. "Não quero regalia, mordomia, nada. Quero estar junto do grupo e trabalhar forte. Se bobear, a gente fica pra trás. Agora é pegada, muita correria, muito moleque surgindo pro futebol. Essa é a vitrine. Hoje, com a internet, é fácil conseguir chamar atenção", explicou.
Aos 35 anos, o jogador ainda revelou que acima da vontade de somar com o grupo, está o desejo pessoal de manter o futebol de alto nível e voltar o mais rápido possível aos gramados. "Quero dar essa força para os mais jovens mas jogo por mim. Estou há muito tempo longe dos gramados e quero voltar a jogar o quanto antes", concluiu.



29 de jun. de 2014

Lorena se torna a única cidade do Vale do Paraíba a ser reconhecida como Centro de Referência do Tênis de Mesa

Confederação Nacional do esporte deu título à Lorena graças ao projeto, evolução, estrutura e massificação do esporte oferecida pelo Matos TT

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Lorena

A cidade de Lorena é a única do Vale do Paraíba que possuí o título de Centro de Referência do Tênis de Mesa. O anúncio oficial foi divulgado na última quarta-feira, pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. No Brasil, apenas outras duas cidades possuem o título, Piracicaba e São Caetano do Sul. A conquista, além de abranger a cidade, se deu graças ao trabalho desenvolvido pelo Matos TT, equipe e centro de tênis de mesa lorenense. 
Campeã da segunda divisão dos Jogos Regionais do ano passado, e às vésperas de uma nova disputa, agora na elite da competição, o tênis de mesa de Lorena tem motivos para comemorar. Após 12 de criação do Matos TT, que utiliza o esporte como meio social e capacita crianças e adolescentes, além de ser um centro de treinamento profissional, o projeto colhe seu principal fruto até então.
Lorena é a única cidade do Vale com o título de Centro de Referência do Tênis de Mesa nacional
(foto: Divulgação - MatosTT)
Presidente e coordenador do projeto, o mesa-tenista Fábio Matos comemorou o feito, e já fez projeções para o futuro. "Muita emoção de ser reconhecido. Pois a visibilidade que o projeto está tendo hoje, nos coloca no mapa, de vez. Hoje o tênis de mesa de Lorena é divulgado no Brasil. Em breve vamos estar recebendo treinamento da Seleção Brasileira e, com isso, os atletas daqui vão estar ganhando, pois vão vivenciar a rotina de campeões pan-americanos e atletas olímpicos".

Alunos se empenham nos treinos no Colégio Delta, sede
do Matos TT (Reprodução - Na Gaveta Esportes)
Fábio ainda contou que quando foi levar a ideia ao presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo, o chefe da modalidade se encantou pelo projeto. "Quando fui apresentar para o presidente, ele ficou encantado, até quando soube que as aulas eram gratuitas.. Ele disse na hora, que queria ajudar e participar. E a gente tem referência de atletas campões brasileiros, que já disputaram o mundial", completou.

Para se tornar referência do esporte no Brasil, o Matos TT precisou estruturar o projeto. Hoje, o espaço possui uma quadra com 16 mesas aprovadas pela Federação Internacional do Tênis de Mesa, ajustar a iluminação e piso, além da bagagem de 12 anos como centro regional.



Equipe 'Pé de Vento' aproveita pausa para Copa e treina na cidade de Lorena

Time com os principais fundistas do país faz pausa no Vale do Paraíba e se prepara de olho na Maratona do Rio, no fim de julho

Redação
Na Gaveta Esportes, Lorena

Uma das principais equipes do atletismo nacional, a 'Pé de Vento', está realizando treinamentos em Lorena. A equipe que conta com os principais fundistas do Brasil, como Giovani dos Santos, Flávio Guimarães, Carlos Santos e Tiago Ferreira, deve ficar na cidade pelas próximas semanas.
Maratona do Rio é próxima meta da equipe, que treina em Lorena, depois de passar por Campos do Jordão
(foto: Divulgação - Pé de Vento)
Além de Lorena, a equipe também passou por Campos do Jordão. A passagem pela região marca a reta final da preparação visando a Maratona do Rio de Janeiro, no dia 27 de julho.
A equipe Pé de Vento tem 31 anos de existência e vai aproveitar o inverno e a pausa para a Copa do Mundo para realizar os treinamentos na região, em Lorena e Campos do Jordão. Em Lorena, o time está treinando no Centro Social Urbano, o CSU.



Não meu amigo, isso não é apenas futebol

por Leandro Oliveira

Não, meu amigo. Não é só futebol. Está longe de ser só futebol. Confesso que as vezes perco a dimensão do que realmente é. Mas, como penso, e sempre pensei, não é apenas um esporte coletivo. É a vida sendo construída em 90 minutos, mais prorrogação e pênaltis.
Não existe uma fórmula para viver. Você vive e pronto. No futebol, não há uma fórmula ou método para vencer. Você joga, tenta, se arrisca, ataca, defende, se segura, reza, ora, chora, pede, grita, espalma, pula e o resultado, por muitas vezes, não sai conforme o esperado.
(foto: Buda Mendes - Getty)
Não me lembro quando o  futebol entrou na minha vida. Acredito que teria menos chances de desenvolver um problema cardíaco se não me apaixonasse por esse bendito esporte! 
Antes de aprender a falar, eu já tinha um quarto decorado com as cores do time do coração do meu pai. A paixão que ele sentia pelo futebol foi passada pra mim com uma intensidade sete vezes maior.
O futebol nunca foi apenas futebol, pra mim. Sempre foi mais. Foi superação e força, fé e gana, chuteira e coração. Foi o menor vencendo o mais forte, ou o mais forte tomando sufoco e derrotando aquele que não tem a grandeza devida, mas joga como um dos gigantes. 
Futebol é poesia feita com os pés, grito dos beques destemidos, um solo de quem dita o ritmo desta banda embaixo das traves e o arrepio, lágrimas e desabafo de quem os vê fora desse palco verde. Futebol também é o brilho dos olhos da criança que jamais cresce e sempre acredita na menor das possibilidades. Afinal, apesar de pequena, ela existe, e se existe, é alcançável!



25 de jun. de 2014

10° Desafio Sangue Bom reúne torcedores em Aparecida e reforça Hemonúcleo de Taubaté

Na décima edição, evento mobiliza torcedores em prol de causa nobre fora dos gramados

Redação
Na Gaveta Esportes, Aparecida

Teve início nesta quarta-feira o 10º Desafio Sangue Bom, entre torcedores do Santos, São Paulo, Palmeiras e Corinthians. O intuito do desafio é reunir os torcedores dos grandes clubes de São Paulo para aumentar o banco de sangue do Hemonúcleo de Taubaté, que abastece 31 cidades da região do Vale do Paraíba.

(foto: Divulgação)
O encontro entre os torcedores está sendo realizado no Rotary Clube de Aparecida. Lá, os fans se unem, independente do time que torçam, por uma causa nobre. 

Para ser um doador, a pessoa deve ter entre 16 e 67 anos, sendo que se tiver 16 ou 17, precisará estar acompanhado dos pais, não ter ingerido bebida alcoólica 24 horas antes da doação, não ter recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses, não estar com febre, gripado ou resfriado, aguardar três dias após a colocação de piercing, aguardar 12 meses após ter feito tatuagem, diabéticos que não façam uso de insulina. É obrigatório a apresentação de um documento oficial com foto.

É recomendado que não se faça a doação em jejum prolongado, e é aconselhado que se tome café leve, evitando alimentos gordurosos.
A organização disponibilizou dois telefones para dúvidas ou mais informações: 9 9701-1626 ou 3105-1776.



Estão abertas as inscrições para as provas pedestres da Corrida Pinda

Organização oferece 6 mil vagas para participantes que queiram disputar a prova, que comemora a emancipação política de Pindamonhangaba

Talita Leite - colaboradora
Paixão por Esporte, Pindamonhangaba

Pindamonhangaba vai completar 309 anos de emancipação político-administrativa e a Corrida Pinda faz parte das comemorações. As inscrições para participar deste evento começaram na última terça-feira (17). Para garantir a vaga, basta acessar o site www.pindamonhangaba.sp.gov.br e clicar no banner da prova.
(foto: Portal R3)
A Praça Padre João Faria Fialho, largo do quartel, servirá de ponto de largada para mais uma edição da Corrida Pinda, marcada para o dia 06 de julho, a partir das 9 horas. A organização está oferecendo seis mil vagas, distribuídas em quatro categorias. A prova será realizada por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Pindamonhangaba e a empresa Tenaris.

De acordo com a comissão organizadora, a Corrida Pinda é considerada a maior do Brasil, com isenção de inscrição. Crianças até 9 anos poderão correr 200 metros, crianças entre 10 e 12 anos irão correr 600 metros e quem tem entre 13 e 15 anos poderá disputar a prova de 1 km. A partir dos 16 anos é possível inscrever-se na prova de 4 km e os maiores de 18 anos terão a oportunidade de garantir a vaga na prova de 10 km, ou ainda, optar pela caminhada de 4 km.



Em preparação para retorno à Série C, o Guaratinguetá pode enfrentar o Corinthians e a Portuguesa

Diretoria tricolor corre atrás de jogos-treino para entrosar a equipe, que só volta a campo em julho, pela terceira divisão nacional

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Se antes a preocupação era com a ameaça de rebaixamento, hoje, o time trabalha pesado para buscar uma das quatro vagas à próxima fase. Elenco e comissão técnica estão aproveitando a pausa para a Copa do Mundo para entrosar ainda mais a equipe, que só volta a campo em julho. Enquanto isso, a diretoria marca jogos-treino para não perder o ritmo.

Longe de casa, o Guará faz sua preparação para a volta à Série C em Osasco. A cidade é sede do Audax, clube que firmou acordo com a Garça para a disputa da terceira divisão nacional, e por isso, a equipe do Vale faz os principais treinamentos na Grande São Paulo.
(foto: Leandro Oliveira - Arquivo/Na Gaveta Esportes
Na última semana, o Guaratinguetá entrou em campo e ficou no empate por 1 a 1 com o Grêmio Barueri, que disputa a Série D. Além da partida contra o rival da região metropolitana, a Garça terá ao menos mais três testes antes do recomeço na terceirona. Um dos adversários deve ser o Corinthians, que já demonstrou interesse na realização da partida. Os outros dois clubes devem ser a Portuguesa e o Paulista de Jundiaí.

Recém-chegado ao clube, o ex-goleiro Yamada disse em entrevista à TV Esporte Osasco que o time precisa de mais jogos-treino para aprimorar o entrosamento. "Temos na programação um jogo contra o Paulista de Jundiaí na semana que vem e nós estamos ajustando alguns jogos com clubes de maior expressão como Corinthians e Portuguesa", afirmou. "O Corinthians já se comprometeu e a gente só está alinhando a data", concluiu.

Yamada ainda explicou que com a realização dos testes, o Guará não perde tempo e reinicia a Série C com foco no G-4. "É importante fazer os jogos para manter o ritmo, para quando começar a segunda parte da competição, o time não tenha perdido neste quesito", finalizou.



Triguinho acerta com Manthiqueira e se apresenta no dia 30 deste mês

Lateral de 35 anos exalta filosofia de seu novo clube e fecha com time para sequência na segunda divisão paulista

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Depois da paquera, a confirmação. O lateral-esquerdo Triguinho vai defender o Manthiqueira, na segunda fase do Campeonato Paulista da 4ª divisão. Com 35 anos e um vasto currículo, Triguinho vai defender um clube da região pela segunda vez, já que o atleta surgiu para o futebol jogando pelo Guaratinguetá.

(foto: Divulgação - Coritiba)
Em entrevista ao site Globo Esporte, o lateral revelou que o principal motivo para aceitar o convite de Dado de Oliveira, presidente do Manthiqueira, é a proximidade da sua terra natal, Piquete, com Guaratinguetá, sede do clube laranja. O lateral também destacou que a filosofia de trabalho do clube, implantada por Dado, facilitou sua aceitação.

"Aceitei jogar pelo Dado. Conheço ele desde 2004, sei que ele está na luta e acompanho o time dele desde o início. Tive muitas outras propostas desde 2013, mas não foram interessantes. Queria ficar perto da minha casa, da minha esposa. Já passei muito tempo fora, na minha carreira", afirmou.
O Manthiqueira se reapresenta somente no dia 30 de junho. O lateral será apresentado e começa a treinar com a equipe no mesmo dia, que marca o início da preparação do time para a segunda fase. O primeiro jogo da Laranja será contra o Barretos, em Guará, no dia 20 de julho.



21 de jun. de 2014

"Já estamos apalavrados", diz Dado de Oliveira sobre a contratação do lateral-esquerdo Triguinho

Presidente do Manthiqueira vê com bons olhos possível novo reforço para a segunda fase do Campeonato Paulista Série B

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Rodado, experiente, vencedor e vale-paraibano. O lateral-esquerdo Triguinho, de 35 anos, natural de Piquete, já passou por São Caetano, Botafogo, Santos e Atlético Mineiro. O atleta que começou no futebol jogando pelo Guaratinguetá, aos 20 anos, defendeu o Red Bull Brasil, em 2013, e nesta temporada desperta o interesse do Manthiqueira, que avançou à segunda fase do Campeonato Paulista da Série B. Segundo o presidente Dado de Oliveira, jogador e clube tem boa relação e já estão "apalavrados".

Pelo São Caetano, Triguinho foi campeão paulista, em 2004. Pelo Coritiba, o lateral venceu a Série B de 2010 e pelo Atlético, o campeonato mineiro de 2012. O currículo de Luciano da Silva, mais conhecido como Triguinho, tem, além de títulos, boas passagens do jogador. Além do futebol nacional, ele jogou na Bélgica entre 2007 e 2008.
Triguinho chegou ao Santos após boa fase no São Caetano, clube que ganhou projeção
(foto: André Lessa - A/E)
Longe dos gramados desde 2013, a boa relação do lateral com o presidente do Manthiqueira, Dado de Oliveira, pode facilitar a negociação. "Já estamos apalavrados com o jogador. O Triguinho é um ótimo jogador, e sua presença para a segunda fase será de extrema importância", afirmou Dado ao site da Federação Paulista de Futebol.

Por enquanto a movimentação segue sendo fora de campo, já que o time só volta a jogar no dia 20 de julho, contra o Barretos, na abertura da segunda fase da segundona. Confira o caminho do Manthiqueira na próxima fase.



20 de jun. de 2014

Andrés Sanchez, ex-cartola do Corinthians, vai passar por Cruzeiro e Guaratinguetá, neste sábado

Ex-presidente do Corinthians visita ainda São José, Taubaté e Cachoeira Paulista. Passagem pelo Vale marca debates sobre Copa, encontro com torcedores corintianos e líderes comunitários e políticos da região

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, vai passar pela região neste fim de semana. Sanchez passará por quatro cidades e vai se reunir com lideranças políticas e comunitárias, de São José dos Campos, Taubaté, Cruzeiro e Guaratinguetá. A maratona de visitas começa às 9h e deve terminar às 22h30.

Andrés Sanchez vai passar por São José dos Campos e Taubaté, de manhã e tarde. Às 16h, o ex-presidente corintiano vai para Cruzeiro, onde visita a Padoca da Fiel e participará de um encontro com torcedores do Corinthians.
(foto: arquivo - CBF)
O período noturno será dedicado somente à cidade de Guaratinguetá. Às 20h30, Sanchez passará pelo Espetinho Goiânia, no Pedregulho. Nessa parada, Andrés vai se reunir com torcedores, antes de seguir para a sede da torcida Coringão do Vale, última visita do ex-presidente corintiano no sábado, no Vale do Paraíba.

No domingo, Andrés Sanchez vai à cidade de Cachoeira Paulista, visitar as instalações da Canção Nova. Lá, ele será recebido por lideranças religiosas e participará de uma celebração do Pe. Fábio de Melo.

Programação

Sábado, dia 21 de junho
9h: Café da manhã com lideranças empresariais em São José dos Campos

11h: Visita ao Mercado Municipal de Taubaté e Plenária 'Copa e legado'

16h Visita e encontro com torcedores na 'Padoca da Fiel', em Cruzeiro

20h30: Visita e encontro com torcedores no 'Espetinho Goiânia', em Guará

21h30: Reunião na sede da torcida 'Coringão do Vale', em Guará
Endereço: Beco do Franguerito, 43, próximo ao Hospital Frei Galvão

Domingo, dia 22
10h20: Visita às instalações da Canção Nova, em Cachoeira Paulista.



19 de jun. de 2014

Boa viagem, Diego

Por Leandro Oliveira

Quiseram tanto acreditar na força espanhola, que o mundo parece estar em choque com a eliminação precoce da 'Fúria'. Foram campeões em 2010, de uma Copa que não empolgou. Ostentavam uma estrela dourada e tinham peso neste ano, pelo título na África do Sul. Fora isso, o que a Seleção Espanhola representa para o futebol mundial?

Das 20 Copas já disputadas, a Espanha participou de 15, conquistou um título e sofreu uma eliminação na semifinal, quatro nas quartas de final, duas nas oitavas, uma na segunda fase e seis na fase de grupos. O futebol espanhol cresceu nos últimos anos, graças ao sucesso da filosofia empregada pelo Barcelona de Xavi e Iniesta. A Eurocopa de 2008 abriu as portas para o brilho espanhol, que durou o tempo inverso da escura história da Fúria nos mundiais. 
Gracias, Diego. (EFE/EPA Guilaume Horca Juelo)

A verdade é que a Seleção Espanhola nunca me agradou. Nunca me encantou. A camisa nunca pesou e a grande mídia quis transformar esse time numa Seleção Brasileira. A Bolívia já goleou a Argentina, uma vez, mas nem por isso se tornou um grande seleto entre as principais forças do futebol mundial. Porque dar à Espanha o peso de uma Itália ou Alemanha?

A safra foi boa para o futebol espanhol. Deram-lhe Xavi, Iniesta, Puyol, Casillas, Villa, entre outros. Mas a previsibilidade dos toques, a falta de um homem de referência na frente e a escassez do tesão pela vitória transformam um time nota B- num Equador de grife.

Chegaram ao topo do mundo em 2010 e sentiram o vento suave que só quem já esteve lá em cima pôde sentir. Chegou a hora de descer, encarar a realidade, pegar os trapos daqueles que falam espanhol, catalão e até português, engolir os sapos e enxergar o amarelo de quem o desafia. Mas o tom amarelado não é da Seleção que ostenta cinco títulos mundiais e outras duas decisões na história, e sim, de alguém que vem da Oceania colocar 'La Roja' em seu devido lugar.

Aos que partem, adíos, ou adeus, para que o mais vaiado entre os espanhóis possa sentir mais uma vez o calor desse país tão rico em natureza e história dentro e fora do futebol. Boa viagem, Diego!



Antes do recesso, Yoka bate Barueri por 6 a 3 e sobe na classificação da Liga Paulista de Futsal

Em Guará, Laranjas vencem a segunda consecutiva e entram em recesso por conta da Copa. Time volta a jogar no dia 17 de julho contra o São José

Redação 
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Em casa, o Yoka Futsal emendou a segunda vitória consecutiva na Liga Paulista. Depois de bater o São Bernardo por 1 a 0, o time de Guará superou o Barueri por 6 a 3. Agora, o Yoka soma 18 pontos em 13 partidas disputadas. Os laranjas voltam às quadras somente no dia 17 de julho, contra o São José, em Guaratinguetá.
Quando a bola rolou no Ginásio do Itaguará, o Yoka já sabia o que precisava fazer. A vitória antes do recesso para a Copa do Mundo seria importante para o time de Guará, e por isso, a equipe partiu pra cima desde o início. Logo de cara, Gleison, que voltava de suspensão, e Jaça, marcaram dois gols para o time do Vale. Aos 16 minutos, Edmilson descontou para o Barueri.

(foto: Michelle Soares)

Os 2 a 1 não ofereciam tanta segurança para o Yoka, que voltou para a segunda etapa determinado a marcar o terceiro. Ângelo fez jogada individual e marcou para os donos da casa. 
Após o terceiro gol, o Yoka se aproveitou do uso do goleiro-linha do rival para anotar o quarto, com Gleison. Igor e Diego descontaram para o time da Grande São Paulo, mas Hugo aos 35 e Kleiton Japa aos 38 finalizaram o ataque do time da casa e aumentaram o placar para 6 a 3.

O Yoka, que tinha 15 pontos, chegou aos 18 e permanece dentro do G-8 na Liga Paulista. Até o fechamento dos jogos desta quarta-feira, o time de Guará fica na sexta posição, ao lado do São Bernardo, com o mesmo número de pontos.



18 de jun. de 2014

Após empate desastroso com México, Luiz Gustavo quer time focado "Vamos que vamos guerreiros"

Natural de Pindamonhangaba, camisa 17 pede luta e garra, após tropeço em Fortaleza diante da seleção mexicana

Redação
Na Gaveta Esportes

Após o empate contra o México, pela segunda rodada da Copa do Mundo, o volante Luiz Gustavo usou as redes sociais para reafirmar que a Seleção brigará pelo título. Sólido nas duas primeiras partidas, o jogador, que nasceu em Pindamonhangaba, se firmou entre os titulares de Luiz Felipe Scolari.
(Best Photo Agency C/Pier Gia Mais)
Em campo, Luiz Gustavo tem se desdobrado na marcação e auxiliado na saída de jogo. Fora dele, o volante, camisa 17 da Seleção, mostra que o empate contra o México não agradou, mas o objetivo só será conquistado com muita determinação.

Luiz Gustavo postou mensagem em sua conta no Instagram
(foto: reprodução Instagram)
Em sua conta no Instagram, o volante postou a seguinte mensagem: "Nunca desista de seus sonhos. Com muita luta, garra e humildade, tudo é possível. Obrigado meu Deus. Vamos que vamos guerreiros, #juntossomosmaisfortes".

Em uma coletiva de imprensa antes do Mundial, Luiz Gustavo afirmou que Seleção tem tudo para repetir o feito da Copa das Confederações do ano passado e sair com o título, mas desta vez, da Copa do Mundo.
O Brasil volta a campo na segunda-feira, quando enfrenta a seleção de Camarões. Nesta quarta os camaroneses jogam contra a Croácia, na Arena da Amazônia, em Manaus.

Capítulo dois - tenía una piedra en el camino

Por: Leandro Oliveira

Tinha uma pedra no meio do caminho. 
Sim. No meio algumas, mas na esquerda ou direita muitas outras vezes. 
Ochoa fez o 'infazível' no Castelão. 
Não se intimidou com a grandeza das cinco estrelas bordadas naquela armadura dourada. 
Não teve medo de ficar cara a cara com Neymar, Oscar, Thiago. 
Ochoa fez o que pôde para segurar aquele ponto precioso para sua seleção. 
E, ao fim da batalha de noventa e tantos minutos, conseguiu.
(foto: FIFA)
A pedra mexicana evitou a vitória brasileira, enquanto as pedras preciosas do Brasil não resolveram em nada. 
William, querido por tantos, entrou no fim, e já apagado. 
Sem Hulk, Ramires começou, e nada pôde fazer. 
O intocável Fred se manteve no ataque e, finalmente, pegou na bola. Só isso. 
O brilhante Oscar teve seu brilho ofuscado. 
Scolari mudou a estrutura e viu as chances criadas pararem na mureta mexicana.
No duelo contra os renegados da América do Norte, que só conquistaram a vaga à Copa graças a um gol dos Estados Unidos nas eliminatórias, o placar foi 'oxo', graças a Ochoa. 
Só resta ao brasileiro torcer para que as pedras preciosas da nossa pátria de chuteiras estejam polidas e brilhantes no próximo capítulo. 
Enquanto isso, o jeito é tomar uma dose de tequila para digerir essa ressaca mexicana.



16 de jun. de 2014

Aos 23 anos, o ex-volante Sidinei afirma que instabilidade financeira e mercado dominado por empresários o fizeram abandonar o futebol

Profissional há quatro anos, Sidinei preferiu deixar o futebol para se dedicar ao militarismo. O ex-atleta, que vai servir à Aeronáutica, projeta futuro promissor longe dos gramados, mais estudo na nova carreira e cogita até se casar

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Sidinei Augusto Lazarini, ou simplesmente Sidinei. O ex-volante decidiu se aposentar dos gramados aos 23 anos de idade, após a vitória de seu time sobre o Atibaia, pela primeira fase da quarta divisão paulista, para servir à vida militar. Natural de Lorena, o baixinho mora em Itamonte, interior de Minas Gerais, e preferiu abandonar uma de suas paixões, o futebol, para ter estabilidade financeira no futuro. Na curta carreira como jogador profissional, Sidinei estreou pelo Manthiqueira em 2011, e pelo time laranja jogou 46 vezes e marcou 13 gols. Sua outra paixão, a namorada Michelle, acostumada a receber homenagens nas comemorações do atleta ao longo dos últimos quatro anos, apoiou a decisão do volante, que agora já pensa até em se casar.  
Longe do calor de Guaratinguetá, Sidinei mora atualmente na fria Itamonte, no sul de Minas Gerais. O jogador foi um dos principais destaques da curta história de vida do Manthiqueira no futebol profissional. 
O sonho de se tornar um atleta de ponta no país do futebol acabou aos 23 anos. Segundo o ex-jogador, graças a dificuldade de se encaixar no mercado, que é dominado por jogadores empresariados e com influência no cenário do futebol nacional. 
Ex-volante defendeu o Manthiqueira em 46 jogos e marcou 13 gols, ao longo dos quatro anos (foto: Leandro Oliveira)
Sidinei revelou os motivos pelo fim da carreira e o desejo de tentar se destacar nos campos, agora, pela Aeronáutica.

NG: Qual foi o principal motivo pela decisão de parar de jogar?

Sidinei: Primeiro pensamento meu foi a situação que eu estava vivendo no futebol. Foram tantos anos de carreira, uma carreira curta profissionalmente. Desde os 13, joguei no São Caetano e no Manthiqueira. Mas não consegui alcançar a estabilidade que queria. E no futebol, como todos sabem, 23 anos já não é tão novo. Aí eu comecei a estudar, estudei muito, fiz a prova e tive a felicidade de passar. Nessa carreira que eu vou seguir, fiz a prova de taifeiro, me dá estabilidade, o salário é bom. Eu fiquei meio em dúvida, mas decidi optar pela vida militar, graças a estabilidade que vou ter pelo resto da vida.

NG: Acha que o militarismo te abre portas que o futebol não poderia abrir?

Sidinei: Abre portas, talvez a possibilidade de fazer o que eu gosto, que é o futebol, dentro da aeronáutica, e eu vou buscar isso lá dentro. O fato do esporte na área militar ser muito forte, me deixou muito animado. Antes, eu não sabia, mas hoje já sei que até dentro do esporte, outras portas poderão ser abertas.

NG: Qual a maior dificuldade para se tornar um profissional de futebol?

Sidinei: Na minha visão o futebol não depende mais só de si. Não é só a qualidade que faz um grande jogador. Você precisa ter um empresário forte por trás, para gerir o jogador. Então, hoje em dia, não depende só do atleta, mas o extra-campo tem que ser forte. Essa é a maior dificuldade.
Esse foi um dos pontos que me levou a pendurar as chuteiras. Jogando, eu tenho qualidade pra chegar num grande clube. Mas o meu extra-campo, por eu não ter um empresário, uma pessoa forte, pra me dar um empurrãozinho, acho que por isso também não consegui chegar mais longe.

NG: As lesões constantes no ombro, pesaram nessa decisão?

Sidinei: Também. É claro que ninguém escolhe se machucar, mas é como eu disse, eu vinha estudando antes, então a lesão só complementou a minha decisão. Depois que eu passei na prova, fiquei decido.

NG: Houve apoio da sua família pelo seu sonho de ser um jogador de futebol?

Sidinei: Com certeza. Desde os meus seis anos, quando eu comecei no Corujinha do Vale, no Jardim do Vale, em Guará, minha família sempre me estendeu a mão, sempre me ajudou. Em tudo que eu busquei, nunca me deixaram faltar nada. Então, no quesito família, não tenho do que reclamar, só agradecer a todos.
Com a braçadeira de capitão, Sidinei teve em 2013 sua última boa temporada pelo Manthiqueira
(foto: arquivo pessoal)
NG: Qual lembrança fica, após essa curta carreira pelo Manthiqueira?

Sidinei: Eu tenho várias lembranças, mas a maior que fica são a de duas pessoas. Do Raílson, que eu tive o prazer de conhecer no São Caetano, e hoje ele é o capitão do Manthiqueira. Foi através de mim que ele veio pra cá, fazer parte do time. Ele foi a minha maior amizade dentro do futebol. E o outro foi a amizade com o presidente. Foi através dele que eu fui pro São Caetano, e só fez a gente se tornar mais amigo e mais próximo, então fica essa amizade, respeito e carinho.

NG: Como foi o seu contato com o presidente Dado de Oliveira ao longo dos anos em que você defendeu o Manthiqueira?

Sidinei: Ele abriu uma escolinha do São Caetano, na época. Meu irmão mais velho fazia parte, então eu conheci a escolinha por conta do meu irmão. Na época, o presidente gostou de mim. A gente fez um amistoso contra a categoria de base, em São Caetano do Sul, e o diretor de lá gostou de mim. Fiz um teste e passei. Assinei uma procuração junto ao Dado, e, depois que saí de lá, tive uma passagem rápida pelo Palmeiras, mas não houve acerto. Tudo isso através do Dado. Ele criou o Manthiqueira e fez o convite para que eu defendesse o clube. E desde então, não tenho ele como um empresário ou patrão apenas.

NG: O que você acha que os jovens que sonham em se tornar jogadores profissionais de futebol precisam fazer para ter sucesso ou estabilidade, dentro e fora do esporte?

Sidinei: Em primeiro lugar, estudem. No futebol, você não depende só de si próprio. Então estudem. Levem algo a mais, junto do futebol. E não tenha vergonha de não dar certo no esporte, porque a concorrência no futebol é muito grande. Se por acaso não der certo, você, tendo estudado, terá algo mais concreto para sua vida.

NG: Você sempre comemorou seus gols homenageando sua namorada. Agora com a vida mais estável e longe do futebol, vai trocar as comemorações por um pedido de casamento?

Sidinei: Agora complicou. Mas ela tá muito feliz, pois isso vai me dar uma estabilidade grande. Mas, agora não tem como fugir do casamento, agora vamos ter que casar. Aí apertou (risos).



13 de jun. de 2014

Em casa, Yoka Guaratinguetá recebe o São Bernardo pela Liga Paulista de Futsal

Time de Wesley Szabo quer acabar com sequência negativa na elite estadual, na noite desta sexta-feira

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

O Yoka Futsal entra e quadra na noite de hoje, pela Liga Paulista. O time de Guará recebe o São Bernardo, em briga direta por vaga no G-8. Neste dia 13, a cidade de Guaratinguetá completa 384 anos e a expectativa da diretoria do time guaratinguetaense é de casa cheia. Yoka e São Bernardo jogam hoje, às 20h.
Yoka Guaratinguetá tenta reencontrar o caminho das vitórias na Liga Paulista (foto: Leandro Oliveira)
Atualmente com 11 pontos, o Yoka ocupa o oitavo lugar, enquanto o rival desta noite, o São Bernardo, soma 18 pontos. Porém, o time de Guará jogou apenas 10 vezes enquanto os bernardenses já somam 16 partidas.
Às 18h o programa Na Gaveta Esportes, veiculado na Rádio Inova FM 107,3 e pelo site www.fminova.com irá entrevistar o técnico do Yoka Futsal, Wesley Szabo, o 'Alemão'.



11 de jun. de 2014

Tudo como o esperado... padrão Fifa

Depois de anos de denúncias, protestos e críticas, há motivos para surpresas com a Copa? O casamento Brasil e Fifa e seus filhos tortos

Francisco Assis
Colaborador, Lorena

Sete anos. Este foi o tempo que o brasileiro esperou para receber sua segunda Copa do Mundo. A escolha de 2007, anunciada pelo todo poderoso da Fifa, Joseph Blatter, caiu como um trunfo político, em meio à principal crise do Governo Lula, o Mensalão, e assim foi usada desde então, como moeda de troca entre partidos e governos. No Brasil, a Copa passou a ser sinônimo de superfaturamento, negociatas, atrasos e denúncias, muitas denúncias. Mas e para o futebol? Torcedores e jogadores têm mesmo o que comemorar? E o Brasil?
Estádios velhos, torcedor tratado como gado, falta de estrutura interna e externa. Estes são alguns dos vários problemas que sempre estiveram presentes no cenário do futebol brasileiro, mas que poderiam ter fim com a realização de um mundial na terra de Pelé. Poderiam...
Isso, se a competição não fosse organizada por uma entidade afundada na lama da corrupção. A Fifa, há tempos, vende seu principal torneio (aliás, vende todos) a quem fizer a maior oferta. E quando se fala em oferta, entenda-se melhores condições para o superfaturamento de obras e contratos irregulares.
Isso se não estivéssemos em um país onde a prioridade é a política, ou melhor, politicagem com que se trabalha projetos e eventos de todos os portes.
Isso se não estivéssemos em um país onde a memória do povo é mais curta que o salário mínimo e os escândalos se repetem, com seus envolvidos despreocupados, pois eles certamente caem no esquecimento ao cantar do galo.
Se avaliarmos em termos econômicos, o Brasil tem sim condições de receber uma Copa, já que a própria África do Sul o fez em 2010 (mal feita, é claro). Sétima maior economia do mundo, de acordo com classificação do Banco Mundial, o país poderia organizar uma competição como essa sem sustos. Mas neste caso, é outro ranking que assusta, e não estamos falando no famigerado ranking da Fifa, mas sim o da corrupção mundial.
(foto: Chico Batata - Agecom)
Surpreenderia o mais desavisado estrangeiro ao pensar: “Mas como a Fifa pode entregar a Copa nas mãos de um país que ocupa a 72ª posição entre os países que lutam contra a corrupção?” Pode, mas não deveria.
Fifa e Brasil fizeram um casamento perfeito. Mas o que podemos esperar são filhos feios, ou pelo menos, bonitos, mas sem conteúdo. Ou seja, filhos tortos.
A começar pelos estádios. E quando se fala em estádio por aqui, não podemos começar por outro que não seja o Maracanã, casa do Mengo de Zico, do Bota de Garrincha, do Vasco de Dinamite e do Flu de Rivelino. A beleza do futebol dos citados é o contraste da bizarrice dos gastos com o templo carioca, que ultrapassou os R$ 1,3 bilhão. Aliás, este é o mesmo estádio que já havia recebido um investimento de R$ 397 milhões para o Pan 2007. Ainda há outros abusos como o Mané Garrincha (R$ 1,495 bilhão) e o Itaquerão (R$ 1,170 bilhão). “Mas os estádios são belos”, diria o outro. Belos sim, belos para a Copa. Feios também, feios para o torcedor comum. Basta ver o que acontece no Maracanã, com arquibancadas padrão Fifa, vazias, vazias, rodadas após rodadas do Brasileirão, afinal, o ingresso até para o Cariocão era padrão Blatter.

Abuso também na infraestrutura das cidades sedes. Soa como piada ruim, declarações da presidente Dilma Rousseff, que voltou a afirmar na noite desta terça-feira, que as obras de infraestrutura para a Copa “não voltarão na mala dos turistas". "Uma Copa dura apenas um mês, os benefícios ficam para toda vida”... Mas e o filho feio, ninguém leva né...
Mas e nas quatro linhas? Para os jogadores brasileiros a Copa é a grande oportunidade, certo? Certo. Pelo menos para os 23 que compõem a Seleção de Scolari, além dos felizes naturalizados, como Diego Costa. 
A Copa vai mudar apenas a qualidade do gramado (pelo menos por um tempo) para quem atua no Brasil. Ou alguém acha que o calendário brasileiro vai se adequar ao europeu, só para deixar o Fuleco feliz? Os salários estarão em dia, após a Copa? Os clubes serão pressionados a respeitar seus funcionários, evitando atrasos e respeitando os contratos? As pequenas agremiações terão competições por toda a temporada?

O futebol brasileiro sempre se pontuou em seus craques para se proclamar o melhor do mundo. Desde 1958, quando a Seleção de Garrincha e do menino Edson Arantes do Nascimento, bateu a Suécia e conquistou seu primeiro título, nunca deixamos de chegar a uma Copa como um dos favoritos, afinal de contas, por aqui, os talentos “brotam em todo lugar”.
Mas hoje, dentro de campo o favoritismo já não é coisa tão certa assim. O Brasil ainda possui grandes jogadores, mas quase todos com “usucapião europeu”. Dos titulares que Luiz Felipe Scolari deve mandar a campo na tarde desta quinta-feira, contra a Croácia, apenas o atacante Fred atua no Brasil, pelo Fluminense. Nos tornamos um país gerador de mão de obra, ou, “pé de obra” como diz Juca Kfouri. Isso é reflexo de um futebol administrativamente fraco. Nenhum time consegue manter seus craques. Um futebol tão amador, quanto à seleção brasileira que disputou a Copa de 1930.
Mas ficamos tranquilos, pois esta é uma realidade já esperada. Afinal, o governo Dilma, o COL (Comitê Organizador Local) do envergonhado Ronaldo Nazário, os governadores (que insistem em jogar o filho feio no colo da presidente, no é Alckmin?) e Blatter, prometeram uma organização padrão Fifa, assim como a herança do mundial, padrão Fifa... suja, corrupta e elitista, ou seja, padrão Fifa.



Já em Taubaté, Lorena quer trabalhar o quanto antes para colocar time do Vale entre os melhores do país

O oposto Fabrício Dias foi apresentado na última terça-feira e lida com seu retorno ao Vale do Paraíba como uma grande oportunidade

Redação
Na Gaveta Esportes, Taubaté

Já no Vale do Paraíba, o oposto Fabrício Dias se sente em casa, no Taubaté. O jogador foi apresentado oficialmente junto dos demais reforços do time taubateano, na tarde da última terça-feira. Natural de Lorena, Fabrício volta ao Vale após longo período de transição entre clubes do Brasil, e afirmou que tem uma grande oportunidade para colocar o Taubaté entre as grandes equipes do país.
Lorena (atacando à direita) volta ao Vale com sede de vitórias (foto: divulgação Facebook)
Sidão, Rapha e Dante também chegaram. Mas o destaque principal do time de Taubaté é o vale-paraibano Fabrício Dias, mais conhecido como 'Lorena'. O oposto, que rodou o país e já defendeu o Sesi-SP, Vôlei Futuro e estava no Maringá, afirmou que a chance de voltar à sua região de origem é uma boa oportunidade. "Eu tenho um baita presente, uma grande oportunidade", comentou o oposto em entrevista à TV Vanguarda.

Lorena foi apresentado no dia 10, junto dos demais reforços. Um dia após sua apresentação, o oposto já afirmou que está ansioso para o começo dos trabalhos por seu novo clube. "Eu quero começar a trabalhar logo e ajudar a equipe do Taubaté e estar entre as melhores do país", afirmou à TV.
A equipe vai aproveitar o mês de junho para realizar a preparação para o primeiro torneio que vai disputar, os Jogos Regionais.



10 de jun. de 2014

Manthiqueira conhece caminho para chegar à terceira fase na Série B do Campeonato Paulista

Laranja abre segunda fase em casa, contra o Barretos, e fecha contra o mesmo time longe de Guaratinguetá

Redação
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

A Federação Paulista de Futebol divulgou a tabela oficial da segunda fase do Campeonato Paulista da Série B. A FPF também anunciou a eliminação do Oswaldo Cruz, que perdeu seis pontos no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva). Com a decisão, o Assissense assume a vaga de terceiro melhor 4° colocado e entra no grupo 8, ao lado de Grêmio Prudente, Mauaense e Taboão da Serra. Porém, o EC São Bernardo, que havia feito a terceira melhor campanha entre os quartos colocados se tornou o segundo melhor e precisou trocar de grupo. Assim sendo, o São Bernardo deixa o grupo 8 para ser ocupado pelo time de Assis e vai para o grupo 13, ao lado de União São João, Nacional e Atibaia.
Dielton é uma das armas do ataque do Manthiqueira para a segunda fase (foto: Leandro Oliveira)
O Manthiqueira estreia na segunda fase no dia 20 de julho, em Guaratinguetá, e encerra sua participação no dia 24 de agosto, em Barretos. Confira a tabela do grupo 11, chave da Laranja de Guará

1ª Rodada 20/07
Guarujá x Guariba
Manthiqueira x Barretos

2ª rodada - 27/07
Guariba x Manthiqueira 
Barretos x Guarujá

3ª rodada 03/08
Barretos x Guariba
Manthiqueira x Guarujá

4ª rodada - 10/08
Guarujá x Manthiqueira
Guariba x Barretos

5ª rodada - 17/08
Manthiqueira x Guariba
Guarujá x Barretos

6ª rodada - 24/08
Barretos x Manthiqueira
Guariba x Guarujá



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