30 de jun. de 2014

Apresentado, Triguinho exalta amizade com Dado e revela "quero voltar a jogar o quanto antes"

Saudade dos gramados, volta ao Vale do Paraíba e recomeço. Lateral de 35 anos vê no Manthiqueira forte potencial para o acesso e acredita em crescimento pessoal e da equipe

Leandro Oliveira
Na Gaveta Esportes, Guaratinguetá

Triguinho chegou, vestiu a camisa de número 6, posou para fotos e já treinou. A vontade do piquetense de 35 anos para voltar aos gramados é grande. Apresentado na tarde desta terça-feira, o jogador que já disputou Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores da América e se sagrou campeão de torneios como o Campeonato Paulista em 2004 pelo São Caetano e a Série B Nacional em 2011 pelo Coritiba, é do Manthiqueira até o fim desta temporada. Depois de rodar pelo Brasil, o lateral-esquerdo está feliz e confiante com a chance de jogar perto de casa pelo time do amigo Dado de Oliveira.
Com sorriso aberto, Triguinho vestiu a camisa laranja e já treinou com o grupo
(foto - Leandro Oliveira - Na Gaveta Esportes)
Apresentado e devidamente uniformizado, Triguinho não escondeu o sorriso ao vestir a camisa do Manthiqueira. Natural de Piquete, o lateral-esquerdo vai jogar perto de casa no time do amigo Dado de Oliveira. O jogador afirmou que o motivo essencial para assinar com o clube foi essa amizade. "Primeira coisa foi o Dado. Conheço ele desde 2004. Hoje estou aqui, voltando a casa (Guaratinguetá, cidade que começou no futebol), vestindo a camisa do Manthiqueira e espero dar meu máximo, ajudar meus companheiros dentro e fora de campo", falou.
Acostumado a disputar competições de nível nacional, Triguinho vai jogar pela quarta divisão paulista, a Série B. Sobre a competição, o jogador revela que missão será difícil e pede doação de todos. "É um campeonato difícil, não conheço muito, mas sei que é duro. Vamos precisar nos doar mais, sempre um pouco mais, pra alcançar nossos objetivos".

Sobre sua chegada ao time e a experiência que pode passar ao restante do grupo, Triguinho afirmou que não quer regalia e quer o máximo de cada atleta. "Não quero regalia, mordomia, nada. Quero estar junto do grupo e trabalhar forte. Se bobear, a gente fica pra trás. Agora é pegada, muita correria, muito moleque surgindo pro futebol. Essa é a vitrine. Hoje, com a internet, é fácil conseguir chamar atenção", explicou.
Aos 35 anos, o jogador ainda revelou que acima da vontade de somar com o grupo, está o desejo pessoal de manter o futebol de alto nível e voltar o mais rápido possível aos gramados. "Quero dar essa força para os mais jovens mas jogo por mim. Estou há muito tempo longe dos gramados e quero voltar a jogar o quanto antes", concluiu.



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