Na Gaveta Esportes |
Hoje, 25 de Janeiro de 2012 é um dia importante para o clube, para a cidade e principalmente para nós: torcedores apaixonados.
São doze anos nas arquibancadas, acompanhando todos os jogos, em todas as divisões possíveis. Saímos da extinta Série-B2 para chegarmos na primeira divisão do Campeonato Paulista, o estadual mais disputado e visto do Brasil.
Encantamos o estado, e depois o Brasil, com as nossas três cores. Vibramos sob o sol escaldante da nossa cidade (e de fora dela também), tomamos chuva, derrubamos ainda mais lágrimas após cada acesso conquistado.
Comemoramos vitórias nos últimos minutos, e lamentamos derrotas nos acréscimos. Goleamos fora de casa, fomos goleando no nosso "ninho".
Conquistamos, vencemos, tropeçamos, caímos, nos levantamos, e nunca deixamos de vestir a camisa vermelha ou branca, com as tradicionais listras ao lado esquerdo do peito.
Em duas das mais terríveis de nossas derrotas, entoamos o nosso hino ao fim da partida, mesmo com a dor de sermos eliminados em uma semifinal de Campeonato Paulista ou de amargar o descenso para a Série A2.
Das arquibancadas, já vi de tudo: jogo às 10h da manhã, estádio lotado, estádio vazio, torcida a favor, torcida contra, craques em campo, viradas impossíveis, emoções indescritíveis. Porém, o que mais me marca é a paixão da torcida que em momento algum abandonou o time.
Essa torcida que já lotava o estádio em 2000 na Série-B2, passou a lotar na B1, A3, A2, A1, Copa do Brasil e nas edições do Campeonato Brasileiro da Série-C ou B.
Eu estive em todas essas competições, nos melhores e nos piores momentos.
Guardo com carinho o jogo entre Guaratinguetá e Primavera de Indaiatuba, em 2004, partida em que o Guará venceu por 2 a 1, de virada, e conquistou mais um acesso, graças a uma combinação de resultados. Poderia dizer que guardo com dor a partida contra o Oeste em 2009, ou contra a Ponte Preta em 2008. Mas o jogo que me vem a cabeça, e ainda me machuca um pouco, é a partida contra o Paraná, 2010, jogo em que sentei desolado na arquibancada e não quis acreditar no que estava prestes a acontecer.
O que, no mundo de hoje não envolve dinheiro? Nada!
Mas nós, simples torcedores, temos algo que falta em muitas pessoas, algo que não deixamos e não deixaremos acabar: a paixão!
Vamos vestir nossa camisa, vamos ao estádio e vamos ver o nosso time do coração. Vamos, mais uma vez, entoar em alto e bom som o nosso hino, e se acaso sentirmos uma emoção forte, ao ponto de não segurar as lágrimas, não seguremos!
"Vamos todos abraçar o nosso clube campeão, Guaratinguetá do coração"
de 'um simples torcedor comum'
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